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Ibovespa acumula queda de 1,19% no mês; dólar avança e chega a R$ 5,91

Investidores optam por evitar ativos de risco após Lula colocar Gleisi Hoffmann à frente da Secretaria de Relações Institucionais

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 fev 2025, 18h28 - Publicado em 28 fev 2025, 17h50

No último pregão de fevereiro, o que não faltou para os negócios foi agitação – assim como o sentimento dos brasileiros se preparando para os quatro dias de Carnaval, período em que a bolsa brasileira permanecerá fechada. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em queda de 1,60% nesta sexta-feira, 28, em 122.799 pontos, enquanto o dólar, por sua vez, fechou em alta de 1,50%, cotado a R$ 5,91.

No acumulado do mês, o Ibovespa registrou uma baixa de 1,19%, enquanto a moeda americana avançou 1,35% ante ao real.

No cenário doméstico, a forte oscilação nos ativos foi impulsionada pela decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de colocar Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT e deputada federal, à frente da Secretaria de Relações Institucionais, ministério responsável pela articulação política do governo.

Segundo especialistas, tanto os investidores quanto parlamentares encaram a decisão com insegurança, já que Hoffmann é contra diversas pautas defendidas por participantes do mercado, como um choque de gestão nas contas públicas e a alta de juros pelo Banco Central. O aumento da aversão ao risco também vem do receio de que a escolha de Lula piore a articulação do governo, que já é considerada fraca.

No mercado internacional, o dia foi marcado pela divulgação do Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE, na sigla em inglês), índice preferido pelo Federal Reserve, o banco central americano, para definir o futuro da política monetária. O resultado foi de um crescimento de 0,3% em janeiro, exatamente como o previsto por analistas. Apesar de indicar uma estabilidade de preços, o indicador não foi o suficiente para afastar a cautela dos investidores, em meio à guerra comercial imposta pelo presidente Donald Trump.

O republicano confirmou que as tarifas de importação de 25% para produtos canadenses e mexicanos valerá a partir do começo de abril. A União Europeia e a China também são alvos, sobretudo o país asiático, que passa por um cenário mais delicado. Trump aplicou uma tarifa de 10% para importações chinesas, além de uma tarifa adicional de 10%.

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