Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Ibovespa recua após tom duro de Galípolo sobre taxa de juros

Presidente do Banco Central afirmou que nada é capaz de alterar a perspectiva de manter a Selic em 15% ao ano

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 dez 2025, 18h37

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o primeiro pregão do mês de dezembro em desvalorização de 0,29%, recuando para 158,6 mil pontos. O dólar, por sua vez, avançou e ficou cotado a 5,35 reais.

No Brasil, os investidores operaram de olho nas falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento promovido pela XP. Ele afirmou que “não há qualquer tipo de adição ou modulação em relação à minha última fala na quinta-feira” capaz de alterar a perspectiva de manter a Selic “no atual patamar de 15% ao ano”. O comentário reforça o tom duro do BC em relação ao juros e a manutenção da taxa, em vez de um corte, na próxima reunião.

A fala frustrou os mercados após a divulgação do Boletim Focus semanal, que trouxe uma perspectiva mais otimista. Segundo economistas consultados pela autoridade monetária, o IPCA, índice que mede a inflação oficial do Brasil, deve encerrar o ano a 4,43%, ante 4,45% projetados na semana passada. Há duas semanas, a projeção da inflação do ano entrou no intervalo de tolerância da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. O centro da meta é 3%, com teto de até 4,5% ao ano.

“Quando o BC adota um tom mais cauteloso e o mercado reage de forma negativa, significa que ele anseia muito por um corte de juros. É isso que tem movimentado os ativos de risco há pelo menos um ano”, afirma Rubens Cittadin Neto, especialista em renda variável da Manchester Investimentos.

No mercado de ações, os principais bancos do país acompanharam a queda do principal índice da B3. Os papéis do Itaú (ITUB4) desvalorizaram 0,82%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram baixa de 0,78% (BBDC3) e de 1,53% (BBDC4). O Santander (SANB11) recuou 0,85% e o Banco do Brasil (BBAS3), 0,93%.

Continua após a publicidade

No exterior, as atenções também se voltam à política monetária. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, banco central americano, discursará hoje, às 22h. Os investidores devem analisar se haverá alguma pista de quando o Fed irá pausar o corte de juros. Para a próxima reunião, ainda neste mês, 87,6% dos investidores esperam um corte de juros de 0,25 ponto porcentual, de acordo com a ferramenta FedWacht.

A fala acontecerá no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que já se decidiu sobre quem vai ser o próximo a ocupar o posto após a saída de Powell, em 15 de maio de 2026. O próximo presidente da autoridade monetária deve ser mais agressivo na postura em favor de cortes de juros, uma vez que é a medida defendida por Trump.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

PRORROGAMOS BLACK FRIDAY

Digital Completo

O mercado não espera — e você também não pode!
Com a Veja Negócios Digital , você tem acesso imediato às tendências, análises, estratégias e bastidores que movem a economia e os grandes negócios.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
PRORROGAMOS BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.