Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Ibovespa tem outra forte queda e dólar registra novo recorde

As ações das aéreas e o resultado ruim da Ambev acometeram os investidores

Por Victor Irajá Atualizado em 4 jun 2024, 14h43 - Publicado em 27 fev 2020, 18h48

Ainda constipada pelos sintomas do coronavírus, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou em queda de 2,3% nesta quinta-feira, 27 — inferior, evidentemente, do que a queda de 7% colhida no pregão da quarta-feira, 26, mas, ainda sim, significativa. O pregão encerrou aos 102.983 pontos, o menor patamar desde 10 de outubro de 2019. Durante o pregão, porém, chegou a parecer que o clima de pânico registrado na quarta-feira de Cinzas havia virado história de Carnaval, quando a bolsa chegou a flertar com uma tímida alta de décimos percentuais. Não se sustentou. As ações de companhias aéreas, cujos balanços serão intimamente afetados pela epidemia, aliadas ao péssimo resultado registrado pela Ambev (−8,34%) no quarto trimestre, acometeram os investidores.

O cenário externo, é claro, também não ajudou. As principais bolsas do mundo registraram recuos durante o pregão desta quinta-feira, ainda afetadas pelas incertezas envolvendo a disseminação da doença. A consultoria Eleven Financial projeta perdas para a bolsa americana entre 10% a 14% até o fim do ano, apesar da recomendação de analistas que o momento é de manter a calma. O Índice Dow Jones registrou queda de 4,4% ao encerramento do pregão, enquanto as principais bolsas europeias também colheram perdas. A Bolsa de Milão, a principal da Itália, que vem vivendo o inferno em relação ao coronavírus, recuou novamente, desta vez 2,66%. 

O dólar, por sua vez, continuou subindo, e fechou o dia em alta de 0,7%, em sua sétima alta seguida. Encerrou o dia valendo 4,47 reais. Novo recorde nominal. Ao longo do pregão, a moeda americana chegou a 4,50 reais, mas recuou diante dos leilões de dólares feito pelo Banco Central (BC). A autoridade monetária realizou ofertas de contratos de swap cambial reverso, uma espécie de venda de moedas em valores no futuro, e arrefeceu a agressividade da moeda americana. As perspectivas, como explica VEJA em artigo publicado nesta quinta, não são as melhores. A tendência da moeda é de alta, assim como as incertezas envolvendo o novo coronavírus. O remédio, por sua vez, digamos, paliativo e de uso contínuo: a responsabilidade com as contas públicas. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.