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Imóvel: vale mais a pena comprar ou alugar?

Se não há dinheiro para comprar à vista, é preciso fazer contas sobre o juros do financiamento ao longo dos anos e comparar com o aluguel e seus reajustes

Por Marina Monzillo Atualizado em 4 jun 2024, 16h57 - Publicado em 21 dez 2017, 13h57
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  • Economia - Aluguéis - Mercado imobiliário - Compra- Venda - Imóveis em São Paulo - aluguel - vende - aluga - (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    Com a virada do ano se aproximando, começam os planos, e a casa própria é, possivelmente, o maior dos sonhos. Sob o ponto de vista financeiro, o que vale mais a pena: pagar aluguel ou prestações de um imóvel?

    “Para ter essa resposta, que não é fácil, é preciso primeiramente fazer a conta que ninguém faz: ‘quanto de juros eu vou pagar ao longo dos anos de financiamento?’”, comenta Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper.

    Se o custo efetivo total do parcelamento ficar maior do que a soma dos anos de aluguel e seus reajustes, entra o fator da disciplina. Para que a economia de continuar inquilino exista de fato, a diferença precisa ser poupada e investida.

    “Para aquele que juntar perto de 40% para dar de entrada, a compra passa a ser mais vantajosa, pois a quitação acontece em prazo menor, pagando-se menos juros”, explica Rocha. Ele dá um exemplo clássico: “O aluguel é interessante para primeira moradia, para recém-casados ou quem quer morar sozinho pela primeira vez. Poupando a diferença e juntando o FGTS, a compra mais tardia é uma boa estratégia para o bolso”.

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    Os especialistas em finanças pessoais costumam ensinar a conta da taxa de retorno do aluguel, que pode dar um norte para quem tem o montante para pagar a casa própria à vista: dividir o valor do aluguel pelo preço de compra do imóvel e multiplicar por 100. Se o resultado for menor do que o rendimento mensal de investimentos mais conservadores, de renda fixa, como CDB e Tesouro Direto, melhor manter o dinheiro aplicado. Do contrário, parta para a aquisição.

    O momento de comprar

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    Em época de boom econômico, os valores para a compra sobem demais, mas na recessão, mesmo com muitos imóveis vazios, a demanda reprimida não deixa os preços caíram muito. “Ainda mais porque o Brasil tem cerca de 80% da população vivendo em nove regiões metropolitanas, o que mantém elevado o valor do metro quadrado nesses grandes centros urbanos”, comenta o professor. Isso também puxa os aluguéis para altos patamares, mesmo em época de crise. Desapegar hoje da localização perfeita, da metragem dos sonhos e, por um tempo programado, da ideia da casa própria, pode fazer o dinheiro render mais e a compra ser mais inteligente no futuro.

     

     

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