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Indústria interrompe 3 meses de queda, mas cresce abaixo do esperado

Consenso do mercado apontava para crescimento de 1,2% em outubro; alta foi de apenas 0,2%

Por Redação
4 dez 2018, 11h19
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  • Indústria estabiliza
    Indústria automotiva, que teve alta de 3%, ajudou o índice geral a crescer (Marco De Bari/VEJA)

    A indústria brasileira interrompeu uma sequência de três quedas mensais em sua produção. Os segmentos de bens de capital e de bens de consumo duráveis ajudaram na retomada, embora pequena, no mês de outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da alta, o consenso do mercado apontava uma alta de 1,2% e a variação divulgada, nesta terça, 4, veio bem abaixo: crescimento de 0,2% frente ao mês de setembro.

    Mesmo com o resultado aquém do esperado, esse é o melhor resultado para outubro desde 2014, quando a produção industrial cresceu 0,6% ante o mês anterior. “Crescer 0,2% interrompe um sequência de queda, mas está longe de representar uma reversão na trajetória da indústria nos últimos meses”, afirmou o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo.

    Em relação ao mesmo mês de 2017, a produção apresentou ganho de 1,1%, contra expectativa de alta de 2,3%.

    Os dados do IBGE mostraram que, no mês, a produção de Bens de Capital, um dos indicadores usados para medir os investimentos feitos no país, aumentou 1,5% sobre setembro. Já o crescimento da produção de Bens de Consumo Duráveis subiu 4,4%, sustentada pela alta da fabricação de automóveis.

    No sentido oposto, estão a fabricação de Bens Intermediários, que recuou 0,3% no mês, e a de Bens de Consumo Seminduráveis e não Duráveis, que caiu 0,2%. As retrações foram pequenas, mas como esses segmentos representam 80% da produção brasileira, tiveram peso suficiente para, praticamente, estagnar a produção total de bens no país.

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    Entre os ramos pesquisados, o lado positivo ficou para as altas de indústrias extrativas (3,1%), máquinas e equipamentos (8,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3%) e bebidas (8,6%).

    Pesaram as quedas na produção de produtos alimentícios (-2%), metalurgia (-3,7%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%).

    “No caso dos alimentos há um deslocamento da produção de cana este ano para produção de álcool e menos produção de açúcar”, explicou Macedo.

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    De acordo com os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo IBGE na semana passada, a indústria apresentou no terceiro trimestre crescimento de 0,4%sobre os três meses anteriores.

    “Em 2018, a expansão é positiva, mas está em desacelaração. As eleições afetaram o apetite dos empresários por investimentos e, combinado a isso, o mercado doméstico ainda tem um grande contingente de trabalhadores desempregados”, afirmou Macedo.

    “2018 é um ano que não recuperou as perdas como se esperava”, completou o gerente da pesquisa, lembrando que a indústria fechou o ano passado com um crescimento de 2,6%, após três anos seguidos de queda.

    A mais recente pesquisa Focus realizada pelo Banco Central com uma centena de economistas aponta que a expectativa é de um crescimento da indústria neste ano de 2,16%, com o PIB expandindo 1,32%.

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    (Com Reuters)

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