ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Inteligência artificial será o motor do crescimento global, avalia presidente do FMI

Em painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, autoridades discutiram perspectivas para crescimento e inflação

Por Camila Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2025, 11h09

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que os países devem ampliar seus investimentos e remover obstáculos à produtividade para estimular o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global. Uma das principais estratégias para isso, segundo ela, é garantir que o desenvolvimento de inteligência artificial (IA) seja disseminado amplamente.

Georgieva usou os Estados Unidos como exemplo positivo disso. “A tecnologia é o que impulsiona a produtividade dos EUA, que tem se sustentado em níveis elevados nos últimos anos, enquanto outros países oscilam com frequência”, disse.

A declaração foi dada durante uma mesa-redonda sobre as perspectivas para a economia de 2025 no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Durante o painel, Larry Fink, CEO da BlackRock, fez uma ressalva à fala de Georgieva, afirmando que o avanço da IA trará novos desafios para o combate à inflação global.

“Acredito que há certa complacência das autoridades em nível global. O crescente interesse na construção de data centers de IA deverá demandar grande quantidade de energia, mão de obra e materiais”, disse Fink. “Veremos a persistência de salários elevados e escassez de materiais básicos novamente”.

No horizonte de curto prazo, Fink avalia que a luta contra a inflação ainda não foi vencida. “O gênio [da inflação] ainda pode sair da garrafa”, disse. O comentário foi endossado por Georgieva, que ressaltou que as autoridades monetárias globais têm sido bem-sucedidas em reduzir a inflação sem provocar uma recessão, mas que ainda há “muito trabalho a ser feito”.

Continua após a publicidade

Também estavam presentes no painel Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, Tharman Shanmugaratnam, presidente de Singapura, e Faisal F. Alibrahim, ministro da economia da Arábia Saudita.

Caminhos para a Europa

Lagarde afirmou que a Europa poderia atrair trabalhadores americanos insatisfeitos com os recentes rumos da política dos Estados Unidos, em referência à posse do presidente Donald Trump. “Talvez seja hora de importar alguns dos talentos que podem estar desencantados do outro lado do mar”, disse.

O comentário veio em resposta a uma fala de Fink, que acredita que a Europa tem olhada muito para o passado. O executivo afirmou que o continente não está avançando o suficiente, e que a estratégia “não está funcionando”, já que a Europa estraia lutando para competir contra a força e a inovação dos Estados Unidos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.