Os investimentos diretos no país (IDP) atingiram em setembro o melhor resultado para o mês desde 2014, conforme divulgado pelo Banco Central nesta quinta-feira, 25. O saldo líquido foi de 7,829 bilhões de dólares no mês, após ter registrado um saldo positivo de 6,695 bilhões em setembro de 2017. No nono mês de 2014, o saldo foi de 7,866 bilhões.
No acumulado do ano, o indicador soma 52,208 bilhões de dólares, ante 52,127 bilhões de dólares no mesmo período de 2017.
Os dados do setor externo também mostram que o déficit em conta corrente se manteve praticamente em setembro. No mês, o saldo de transações correntes apresentou um superávit de 32 milhões de dólares.
Há um ano, o mês encerrava com saldo positivo de 423 milhões de dólares. No ano, há déficit de 7,435 bilhões de dólares. Nos nove primeiros meses de 2017, o déficit era de 2,745 bilhões de dólares.
O principal fator que explica a ampliação desse déficit é a balança comercial. Enquanto que, no ano passado, o saldo entre exportações e importações estava positivo em 51,227 bilhões de dólares, agora, o superávit é menor, de 41,001 bilhões de dólares. A queda é explicada pelo salto das importações, que cresceram 22,4% no período.
Apesar do déficit maior nas transações correntes, os dólares que entram por meio dos investimentos diretos são utilizados para pagar esse saldo negativo.