O juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal, em Curitiba, mandou soltar neste domingo os últimos três presos temporários alvos da Operação Carne Fraca, que apura corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e empresas do setor de carnes e processados.
Ao todo, 37 pessoas foram presas na Carne Fraca, deflagrada no dia 17. Do total, 11 com temporária, quando a detenção vale por 5 dias, prorrogáveis por mais 5. Na terça, o magistrado mandou soltar oito dos alvos que estavam nesta condição e prorrogou por mais cinco dias a ordem de reclusão contra Rafael Nojiri Gonçalves, Antonio Garcez Junior e Brandizio Dario Junior.
Neste domingo, o delegado da Polícia Federal Maurício Moscardi Grillo enviou ofício ao juiz comunicando o fim da necessidade de detenção dos alvos.
“As diligências preliminares que justificavam a medida de prisão temporária dos investigados estão cessadas. Desta forma, esta autoridade policial, neste instante da investigação, não se opõe pela liberação dos presos temporários”, escreveu o delegado no despacho.
Carne Fraca
A Operação Carne Fraca mira corrupção na Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Paraná (SFA/PR) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No rol de empresas investigadas pela Polícia Federal estão a JBS, dona da Seara e da Big Frango, a BRF, controladora da Sadia e da Perdigão, e os frigoríficos Larissa, Peccin e Souza Ramos.
(Com Estadão Conteúdo)