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Juro do rotativo cai e cheque especial passa a ser crédito mais caro

A queda do juro do cartão ocorreu após a adoção das novas regras dessa operação, que transfere a dívida do rotativo para o parcelado após um mês

Por Estadão Conteúdo 27 jun 2018, 12h15
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  • O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito caiu 25 pontos porcentuais de abril para maio, informou o Banco Central nesta quarta-feira, 27. Com isso, a taxa passou de 328,6% em abril para 303,6% ao ano em maio. O juro do cheque especial também caiu, mas menos do que o do cartão. Agora, o cheque especial passou a cobrar o juro do sistema financeiro: 311,9% ao ano.

    Com a queda do juro do rotativo, a operação do cartão deixou de ser a taxa mais elevada entre as avaliadas pelo BC. Isso aconteceu porque o cheque especial recuou com menos intensidade, e passou de 321% para 311,9% ao ano entre abril e maio. Um ano antes, a taxa do cheque estava em 325,1% e do rotativo geral, em 380%.

    Dentro do juro do rotativo do cartão, a taxa da modalidade “rotativo regular” caiu de 248,1% para 243,0% ao ano de abril para maio. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que há o pagamento mínimo da fatura.

    Já a taxa de juros da modalidade “rotativo não regular”, que inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado, recuou de 385,2% para 346,1% ao ano.

    No caso do pagamento parcelado no cartão de crédito, o juro recuou de 171,9% para 165,5% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 73,1% para 67,3% de abril para maio.

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    A queda do juro do cartão ocorreu após a adoção das novas regras dessa operação. Em abril de 2017, começou a valer a nova regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.

    A intenção do governo com a nova regra é permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recue, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

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