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Leilão do 5G termina com Claro, Vivo e TIM como grandes vencedoras

As compras da Claro somam mais de 1,7 bilhão de reais, da Telefônica/Vivo, mais de 1,1 bilhão de reais e as da TIM, pouco acima de 1 bilhão de reais

Por Luana Zanobia Atualizado em 5 nov 2021, 15h44 - Publicado em 5 nov 2021, 13h01

A Anatel encerrou nesta sexta-feira, 05, o leilão do 5G, iniciado na manhã de ontem. A disputa envolveu 15 empresas e marcou a entrada de seis novas participantes no setor de telefonia móvel, mas a grande maioria dos lotes, e também os mais importantes, foi arrematada pelas gigantes de telefonia: Claro, Vivo e TIM. O leilão arrecadou um valor final de 46,79 bilhões de reais.

As compras da Claro somam mais de 1,7 bilhão de reais, da Telefônica, mais de 1,1 bilhão de reais e as da TIM, pouco mais de 1 bilhão de reais, nas faixas de 3,5 GhZ, 26 GhZ e 2,3 GhZ.  As faixas de 3,5 GhZ e 26 GhZ são exclusivas para a internet de quinta geração (5G), cujo compromisso é levar a tecnologia para todas as capitais até 2022. Na faixa de 26 GhZ, a contrapartida para explorar o espectro é levar internet para o sistema de ensino de todo o país.

As operadoras também compraram lotes regionais da faixa de 2,3 GhZ, que era considerada a menos atrativa, ao trazer a obrigação de levar o 4G para cidades que ainda não possuem a tecnologia, tarefa considerada onerosa pelas operadoras. A Telefônica/Vivo e a TIM também marcaram forte presença nos lotes leiloados nesta manhã, da faixa de 26 Ghz.

Faixa de 26 Ghz

A Claro e a Telefônica Brasil/Vivo arremataram os primeiros lotes do tipo “G”, da faixa de  26 Ghz, de abrangência nacional e com outorga de 20 anos. A Claro ficou com os lotes G1 e G2, ambos por 52,825 milhões de reais. Já a Telefônica venceu os lotes G3, G4 e G5, todos no valor de 52,824 milhões de reais.  Os lotes G1 a G10 não receberam propostas.

Os lotes do tipo H, da faixa de 26 Ghz, são regionais com outorga de 20 anos. A TIM arrematou os lotes regionais H19 para atender a região Sul, por 8 milhões de reais; o H25 para atender os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, por 11 milhões de reais; e o H31 para atender o Estado de São Paulo, por 12 milhões de reais. A Algar Telecom comprou os lotes H37 e H38, ambos por 935 mil reais; os lotes H39 e H40, ambos por 1 milhão de reais; e o H41 por 1,399 milhão de reais. A Fly Link adquiriu o lote H42 por 900 mil reais. Os lotes H01 a H08, H20 a H34, e H32 a H36 não receberam propostas.

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Os lotes do tipo I, da faixa de 26 Ghz, são nacionais com outorga de 10 anos. A Tim arrematou o I6 por 27 milhões, o único disponível na categoria. As propostas para o I1 a I5 não foram abertos porque foram vendidos no lote G, e o I7 a I10 não receberam propostas.

Por fim, nos lotes do tipo J, da faixa de 26 Ghz, de abrangência regional com outorga de 10 anos, a TIM arrematou o J20 por 4 milhões de reais; o J26 por 6 milhões de reais; e o J33 por 6 milhões de reais. Os demais não foram abertos ou foram vendidos em outros lotes. A Neko Serviços de Comunicações Entretenimento ficou com o lote J32 para atender o Estado de São Paulo, com exceção de alguns municípios paulistas, pelo valor de 8,492 milhões de reais.

Faixa de 3,5 GHz

Os lotes nacionais, da faixa de frequência de 3,5 GHz, foram arrematadas pela Claro por 338 milhões de reais, Telefônica por 420 milhões de reais, e TIM por 351 milhões de reais. Os lotes D33 a D36, que são blocos menores da faixa de 3,5 GHz, foram vencidos por Claro (D33) no valor de 80,338 milhões de reais, TIM (D34) por 80,337 milhões de reais, e Telefônica Brasil (D35) por 80,787 milhões de reais. O lote D36 foi considerado deserto, sem interessados.

Também foram leiloados os lotes regionais da frequência de 3,5 GHz. As vencedoras foram: Sercomtel Telecomunicações na região Norte e Estado de São Paulo, no valor de 82 milhões de reais; o Consórcio 5G Sul na região Sul, no valor de 73,6 milhões de reais; Brisanet Serviços de Telecomunicações na região Nordeste, no valor de 1,250 bilhão; Cloud2u no Estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, por 405,100 milhões de reais; e Algar Telecom no Sul de Minas, parte do Mato Grosso e Estado de São Paulo, por 2,350 milhões de reais. Todas as radiofrequências regionais disponíveis foram vendidas.

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Antes da faixa de 3,5 GhZ, a primeira frequência leiloada foi a de 700 MHz. A Winity II Telecom, ligada ao fundo Pátria, foi a vencedora.

Faixa de 2,3 GhZ

Nos lotes do tipo E, na faixa de 2,3 GhZ, a contrapartida dos vencedores é levar 4G para cidades que ainda não são cobertas pela internet de quarta geração. Os lotes foram ofertados de forma regional com outorga para a região Norte. A Claro arrematou os lotes E01 por 72 milhões de reais; E03 por 750 milhões; E05 por 150 milhões de reais; E06 por 210 milhões de reais; e E08 por 32 milhões de reais. O E04 foi vencido pela Brisanet, no valor de 111,385 milhões, e o E07 pela Telefônica, no valor de 176,4 milhões.

Nos lotes do tipo F, na faixa de 2,3 GhZ, cuja configuração também é regional, o compromisso é levar o 4G para municípios e demais localidades. A Telefônica arrematou os lotes F01 por 29 milhões de reais; F03 por 231 milhões de reais; e F05 por 30 milhões de reais. A TIM arrematou os lotes F06 por 94,5 milhões, e o F07 por 450 milhões de reais. O F08 foi arrematado pela Algar Telecom por 57 milhões de reais.

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