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Lula está ‘mal impressionado’ com subsídios, diz Tebet ao prometer solução

Presidente se reuniu com Tebet e Haddad em meio à pressão por corte de gastos

Por Felipe Erlich Atualizado em 17 jun 2024, 21h49 - Publicado em 17 jun 2024, 16h07
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  • (L to R) Planning Minister Simone Tebet , Finance Minister Fernando Haddad, Brazil's President Lula da Silva, and Chief of Staff Rui Costa pose for a picture during the signing of new economic measures at the Planalto Palace in Brasilia on January 12, 2023. (Photo by Sergio Lima / AFP)
    Simone Tebet, Fernando Haddad, Lula e Rui Costa - (Sergio Lima/AFP)

    Durante reunião com os ministros Simone Tebet (Planejamento) e Fernando Haddad (Fazenda), nesta segunda-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou negativamente impressionado com o patamar dos subsídios conferidos pelo governo federal, segundo a chefe do Planejamento. Após o encontro, Tebet disse a jornalistas que os subsídios estão próximos de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. “Ele (Lula) ficou extremamente impressionado, mal impressionado, com o aumento dos subsídios.”

    A ministra aponta que o montante em questão se refere a renúncias tributárias da ordem de 519 bilhões de reais, além de benefícios financeiros e de crédito. Somando tudo, o gasto seria de 646 bilhões de reais por ano.

    A reunião ocorre em meio à forte e crescente pressão do empresariado para que o governo federal enxugue seus gastos. No próximo encontro da Junta de Execução Orçamentária (JEO) do governo, o Ministério do Planejamento vai apresentar “algumas soluções” ao problema da falta de equilíbrio fiscal, disse a ministra. Tebet e sua equipe vão tentar trabalhar longe dos holofotes para que o cardápio de medidas não seja vazado antes do aval de Lula. Em linha com a fala da ministra, Haddad disse a jornalistas que a reunião desta semana tratou dos gastos do governo de forma “preliminar”, mas despertou interesse de Lula.

    Tebet, que já havia criticado o atual estado da previdência dos militares, muito mais deficitária do que a dos civis, voltou a abordar os gastos da área. A ministra disse que o crescimento dos gastos com previdência em geral são um ponto de “grande preocupação” do governo. O problema tem, inclusive, certa intersecção com o das renúncias fiscais, dada a desoneração da folha de pagamentos — uma renúncia que implica diretamente em menos recursos para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), lembrou Tebet.

    Também após o encontro com Lula, Haddad disse que a conversa entre membros da JEO foi pautada, em parte, pelo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito das contas de 2023, que foram aprovadas. Chamou a atenção de Lula a “evolução de algumas despesas”, segundo o ministro, sem identificar exatamente quais, além das renúncias fiscais. Pessoalmente, Haddad elencou um “saneamento de cadastros” públicos, como ocorreu no caso do Bolsa Família, para liberar algum espaço no Orçamento, mas também sem especificar quais cadastros. “Falamos sobre todos os cadastros”, disse.

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