O famoso ex-jogador de basquete e empresário norte-americano Magic Johnson começará a fazer investimentos em equipes brasileiras. Atualmente, o ex-atleta é CEO da Magic Johnson Enterprises. A revelação foi feita por ele durante participação no evento Expert XP 2024, em São Paulo (SP), na última semana, como palestrante no painel “Da glória nas quadras ao exemplo de liderança nos negócios”. O empresário não deu detalhes sobre os times em que pretende investir.
Johnson destacou que o excesso de competição no esporte fez com que ele fosse melhor no basquete. Essa competição também se reflete no mercado de trabalho — a concorrência te empurra a ser melhor. “Eu sou um competidor feroz dentro e fora de quadra”, declarou o atual empresário. O movimento de Johnson é só um exemplo do panorama geral do mundo dos investimentos, em que celebridades da música, entretenimento e do mundo artístico estão apostando no crescimento de agremiações esportivas, principalmente do futebol e basquete.
Para o educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios Fernando Lamounier, “o projeto é muito interessante, pois é a união de dois segmentos de entretenimento que atraem muitas pessoas e, se feito de maneira correta, pode gerar frutos sustentáveis para o esporte.”
O caso mais emblemático aconteceu entre as décadas de 70 e início de 2000, quando o cantor Elton John se tornou dono do Watford, da Inglaterra, comandando o clube como presidente entre 1976 e 1987, e depois de 1997 até 2002. Mais recentemente, o cantor Ed Sheeran adquiriu 1,4% do Ipswich Town, que disputa a Premier League, através de ações da Gamechanger 20 Ltd. No Brasil, o caso mais conhecido é o de Ronaldo Fenômeno, que iniciou esse processo ao adquirir o Real Valladolid, da Espanha, comprando 51% das ações por 30 milhões de euros — cerca de 141 milhões de reais — em 2018.