A paralisação dos caminhoneiros começa a dar sinais de enfraquecimento nesta quarta-feira, 30. Mais postos de gasolina começam a receber combustível e as filas para reabastecer veículos diminuem aos poucos. No entanto, o consumidor precisa ter paciência, pois ainda há filas. A estimativa das distribuidoras é de que ao menos uma semana será necessária para a normalização do abastecimento.
Na Aclimação, por exemplo, motoristas se aglomeravam para abastecer em um posto localizado na esquina das ruas Armando Ferrentini e Paraíso, obrigando que os outros carros a trafegar na contramão. No Cambuci, a fila de carros para abastecer em um posto da rua Senador Carlos Teixeira também fazia com que os outros motoristas invadissem a contramão.
O tráfego está fluindo normalmente em todas as rodovia do Sistema Anchieta-Imigrantes nesta manhã de quarta-feira, informou a Ecovias, concessionária que administra o sistema paulista. Até por volta das 7h, não havia registro de manifestações ou bloqueios.
Na Grande SP, a rodovia Anhanguera foi bloqueada com barricada de fogo na altura do Trevo Jaraguá, em Osasco, por volta das 5h30 desta quarta-feira, por integrantes da Ocupação Esperança em Osasco e do Movimento Luta Popular – em manifestação de apoio à greve dos caminhoneiros e dos petroleiros. Por volta das 7h, apenas a pista local apresentava problemas.
Ainda há centenas de pontos de concentração de caminhões nas estradas brasileiras, mas com menor número de veículos envolvidos. As Forças Armadas afirmam que foram transportadas 35% das necessidades do País durante a terça-feira, 29.
Os militares negam concordar com os pedidos de intervenção que aparecem nos protestos. O chefe do Estado Maior Conjunto, almirante Ademir Sobrinho, disse que as Forças Armadas “seguem o que está na Constituição: democracia.”
(Com Estadão Conteúdo)