A rede de fast food McDonald’s abriu um processo contra o seu ex-CEO, Steve Easterbrook, para impedi-lo de exercer opções de ações e outras compensações que estão em seu termo de rescisão de contrato após ele ser demitido sem justa causa em novembro do ano passado. A demissão do então executivo ocorreu após vir a público um relacionamento sexual com uma funcionária da companhia. O executivo então se desculpou e saiu da empresa com um acordo de 42 milhões de de dólares, segundo empresa de recrutamento de executivos Equilar. No processo aberto nesta segunda-feira, 10, o McDonald’s alega que o ex-presidente-executivo omitiu informações ao conselho sobre seu relacionamento sexual com três colaboradoras da companhia – a política da empresa proíbe que funcionários se relacionem com subordinados diretos ou indiretos.
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Clique e AssineNa denúncia apresentada, Easterbrook, que ocupava o cargo de CEO desde 2015, teria se relacionado consensualmente com uma funcionária e trocado mensagens de texto e vídeo. O ex-CEO, por sua vez, é acusado de ter apagado as evidências das relações, alega que não teve qualquer relação física com colaboradores da rede. O caso voltou à tona por causa de uma denúncia anônima recebida pela rede de fast food no mês passado. No processo, o McDonald’s alega que teve acesso a inúmeros conteúdos audiovisuais trocados, de nudez e sexualmente explícitos.
O ex-CEO também é acusado de ter aprovado uma transferência de ações da empresa, no valor de milhares de dólares, para uma das funcionárias com quem estava se relacionando. Outra investigação aponta que ele teria se relacionado sexualmente com duas funcionárias da companhia. “O McDonald’s não tolera comportamento de nenhum funcionário que não reflita nossos valores”, escreveu Chris Kempczinski, CEO desde que substituiu Easterbrook na companhia, em carta enviada aos funcionários. “Agora sabemos que sua conduta se desviou de nossos valores de maneiras diferentes e muito mais abrangentes do que sabíamos quando ele deixou o empresa no ano passado“, disse ele.