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Medidas enviadas ao Congresso podem ser ampliadas, diz Haddad sobre pacote fiscal

Para o ministro, pacote atende às expectativas da área econômica e desconfiança do mercado tem sido exagerada

Por Camila Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 dez 2024, 12h42 - Publicado em 4 dez 2024, 12h32

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o pacote fiscal apresentado na semana passada ainda pode ser ampliado ou aprimorado.

“Mandamos ao Congresso o que estava maduro, daqui a pouco outras medidas amadurecem”, disse o ministro durante evento do portal de notícias JOTA nesta quarta-feira, 4. “Entre mandar o que estava maduro e não mandar nada, mandamos algo muito bem compreendido pelas lideranças com as quais conversei”, completou.

Anunciado na semana passada, o pacote de corte de gastos reúne medidas de ajuste fiscal que devem impactar positivamente o orçamento em 70 bilhões de reais em dois anos, segundo cálculos do Ministério da Fazenda. Em cinco anos, o impacto projetado é de 327 bilhões de reais.

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Segundo o ministro, o pacote já atende às expectativas da área econômica para os resultados fiscais dos próximos anos. No entanto, ele reiterou que a equipe poderá reavaliar as medidas caso elas não alcancem os resultados esperados. “Se entendermos que as medidas não são suficientes, vamos buscar novas soluções”, disse.

Desde que foi anunciado, o pacote tem sido amplamente criticado pelo mercado, que avalia que as medidas são insuficientes para conter o desequilíbrio fiscal do país. Como resultado, a cotação do dólar ganhou força e ultrapassou a marca histórica de 6 reais pela primeira vez na última quinta-feira.

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Haddad considera exagerada a reação do mercado e defende que o quadro fiscal do país está mais controlado em comparação ao início do mandato do presidente Lula. “Não se resolve 10 anos de descontrole fiscal em um ano”, afirmou o ministro, destacando que 2023 foi marcado por pagamentos obrigatórios, como os de precatórios, e que o ajuste fiscal começou efetivamente neste ano. “O mercado tem todo o direito de criticar, mas o filme [das medidas do governo] é melhor do que a fotografia deste momento.”

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