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Mendonça de Barros: Com indústria fraca, Copom acerta em afrouxar juros

Felizmente, temos agora um grupo no Comitê com sólido entendimento de como funciona o sistema de metas de inflação como o do Brasil

Por Luiz Carlos Mendonça de Barros*
Atualizado em 5 fev 2020, 18h25 - Publicado em 5 fev 2020, 18h21
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  • Luiz Carlos Mendonça de Barros
    O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros: Copom se mantém firme na execução de seu mandato - (Karime Xavier/Folhapress)

    Apesar de críticas cada vez mais frequentes de analistas do mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, reduziu nesta quarta-feira, 5, mais uma vez a taxa básica de juros, a Selic, agora em 0,25 ponto percentual para 4,25% ao ano. No entendimento do colegiado que comanda as decisões de política monetária no Brasil, a economia ainda mostra sinais de fragilidade que demandam um afrouxamento ainda maior das condições monetárias. 

    Certamente, foi a fraqueza extrema da indústria no último trimestre de 2019 que levou alguns membros mais recalcitrantes com esta decisão a se alinhar à maioria e decidir por mais um corte. As novas previsões do mercado financeiro para a inflação oficial (IPCA) no período 2020/2021, abaixo da meta central da autoridade monetária, também deram segurança para essa nova redução da Selic.

    Os analistas mais conservadores, como sempre, vão intensificar as críticas a esta decisão sob o argumento de que os bancos centrais devem ser vistos sempre como entidades que jogam a favor da segurança. Mas, felizmente, temos no Copom de agora um grupo com sólido entendimento de como funciona o sistema de metas de inflação como o que temos hoje no Brasil e decidiu corretamente em afrouxar mais uma vez as condições monetárias da economia. 

    O Copom, certamente, vai esperar as primeiras informações sobre a intensidade da recuperação da economia nos primeiros meses deste ano para definir se o corte de hoje será o último ou não.

    *Economista e engenheiro, Luiz Carlos Mendonça de Barros foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações.

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