A corretora de moedas virtuais Mercado Bitcoin anunciou nesta quinta-feira uma mudança na sua administração para atingir 50 bilhões de reais em transações no ano. A empresa registrou 4,5 bilhões de reais em movimentações de recursos em 2017 e 1 milhão de clientes. A meta é chegar aos 2,5 milhões de cadastrados.
Criptomoedas como o bitcoin podem ser transacionadas livremente por meio da internet. Há várias ferramentas gratuitas para isso, como softwares e sites. O que as corretoras fazem é converter os valores virtuais em dinheiro do mundo real. A cotação é definida por cada empresa, e normalmente segue a tendência de oferta e demanda do mercado.
Para dar conta do crescimento projetado, a empresa passa a ter sete novos diretores. Os profissionais têm passagens por empresas de tecnologia, setor financeiro e empresas de varejo – como Uber, Citibank, B3 (bolsa de valores de São Paulo), BB e Magazine Luiza.
Até então, a administração ficava por conta dos quatro sócios do Mercado Bitcoin. Um dos fundadores, Gustavo Chamati, passa à função de CEO no lugar de Rodrigo Batista. Batitsta se torna presidente do conselho, novo órgão criado com outros sete profissionais.
O Mercado Bitcoin negocia três das moedas virtuais mais populares: bitcoin, litecoin e bitcoin cash. A empresa foi criada em 2011 e viu seu número de clientes dar um salto no último ano, em meio à valorização astronômica do bitcoin no último ano. A moeda virtual subiu quase 19 vezes, chegando a 18.723 dólares (60.7500 reais) em dezembro, segundo índice da bolsa de Nova York.
A empresa mudou também sua sede para um endereço na Zona Sul de São Paulo com capacidade para 220 funcionários, e pretende fazer novas contratações no curto prazo de lideranças nas áreas jurídica e de recursos humanos.