Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Mercado financeiro derruba projeção do PIB a 1,68% e prevê cortes na Selic

Segundo o Boletim Focus, estimativa é que taxa de juros feche 2020 em 3,75%; revisões ocorrem após aumento das preocupações com pandemia do coronavírus

Por Larissa Quintino Atualizado em 16 mar 2020, 09h43 - Publicado em 16 mar 2020, 08h58

Analistas do mercado financeiro reduziram para 1,68% a previsão de crescimento da economia em 2020, segundo dados do Boletim Focus desta segunda-feira, 16. O corte expressivo ocorre após a disseminação do novo coronavírus ter sido classificada na semana passada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde e com o grande aumento de números de casos no país, que tem 200 confirmados, segundo o Ministério da Saúde. A previsão anterior de analistas do Banco Central era de 1,99%, na semana passada.

Tanto a disseminação da Covid-19 quando as medidas tomadas por governos mundiais geram tensão sobre o impacto econômico que a doença pode ter.

Esta foi a quinta vez consecutiva que economistas revisaram a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Na semana passada, o Ibovespa, principal indicador econômico do país, mostrou o pânico dos investidores com o avanço da pandemia. A bolsa chegou a ter os negócios interrompidos por quatro vezes na última semana, o chamado ‘circuit breaker’. No início do ano, o crescimento do PIB era estimado em 2,31%. Mesmo apesar dos sucessivos cortes, a economia este ano ainda deve crescer mais que nos últimos três anos.  Em 2019, a economia avançou 1,1%, pouco abaixo que em 2018 e 2017, quando o crescimento foi de 1,3%.

Economistas passaram a estimar também um corte na taxa básica de juros, a Selic, de meio ponto porcentual no final de 2019. Com isso, a projeção passa dos 4,25% para os 3,75%. O Banco Central já indicou que pode seguir a tendência de economias mundiais, cortando juros para tentar estimular o crédito e mitigar efeitos econômicos do coronavírus. O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), baixou a taxa para zero. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) decide sobre a taxa no país.

Além da revisão para o PIB, os analistas ouvidos pelo Banco Central também reduziram as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA , que mede a inflação oficial no país. A previsão para o indicador saiu de 3,20% para 3,10% no ano. O valor está abaixo da meta estabelecida de 4% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN),mas dentro da margem de erro, que é de meio ponto porcentual para mais ou para menos.

A projeção para o dólar também se manteve em 4,35 reais. Na semana passada, a moeda americana disparou, tendo fechado a semana cotada a 4,81 reais. O dólar chegou a bater 5 reais na última quinta-feira na cotação intradia. A expectativa é que a cotação suba ainda mais nesta segunda-feira.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.