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Mercado financeiro prevê recessão econômica no país devido ao coronavírus

Segundo o Boletim Focus, economia brasileira deve contrair 0,48% neste ano; estimativa para inflação continua abaixo da meta

Por Larissa Quintino Atualizado em 30 mar 2020, 13h18 - Publicado em 30 mar 2020, 08h58
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  • Analistas do mercado financeiro já preveem recessão econômica no Brasil devido ao avanço do novo coronavírus. A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 é de -0,48%. Na semana passada, a estimativa era de crescimento na casa do 1,48%.

    Os desafios provocados pela pandemia e as medidas necessárias para evitar sua propagação, como o distanciamento social e fechamento de setores não essenciais — seguindo recomendação de autoridades de saúde, como a própria Organização Munidal da Saúde (OMS) –, já impactam a economia global, o que o mercado financeiro também prevê que ocorrerá no Brasil. Os dados estão no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central.

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    Esta foi a sétima vez consecutiva que economistas revisaram o PIB. No início do ano, os especialistas estimavam crescimento na casa dos 2,3%. Na semana passada, o Banco Central revisou a estimativa, com um PIB estagnado em 2020. A previsão atual do Ministério da Economia também é de economia parada, de 0,02% neste ano. A recessão do PIB brasileiro não ocorre desde 2016, ano do impeachment de Dilma Rousseff, quando o PIB caiu 3,3%. Nos últimos três anos, o crescimento tem sido na casa de 1%, sendo 1,3% em 2017 e 2018 e 1,1% no ano passado.

    Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde divulgados no domingo, 136 pessoas já morreram no Brasil em decorrência da Covid-19, nome da doença causada pelo novo coronavírus. Ao todo, 4.256 casos foram confirmados no país.

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    Juros

    Economistas passaram a estimar também mais queda na taxa básica de juros, a Selic ao fim de 2020.  Com isso, a projeção passa dos 3,75% para 3,50%. O Banco Central já fez um corte na Selic para tentar mitigar os danos causados pelo novo coronavírus, passando de 4,25% para 3,75%.

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    Além da revisão para o PIB, os analistas ouvidos pelo Banco Central também reduziram as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA , que mede a inflação oficial no país. Com menos demanda de produtos, os preços tendem a não acelerar tanto. A previsão para o indicador saiu de 3,04% para 2,94% no ano. O valor está abaixo da meta estabelecida de 4% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN),mas dentro da margem de erro, que é de meio ponto porcentual para mais ou para menos.

    A projeção para o dólar se manteve em 4,50 reais. Na semana passada, a moeda americana voltou a fechar a semana acima da casa dos 5 reais (a 5,10 reais). A aversão ao risco faz que investidores tirem dólares do país para colocar em papéis mais seguros, sendo esse um dos motivos para a disparada da moeda.

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