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Mercado inicia dia em baixa à espera de Nvidia, dados dos EUA e efeitos da crise no Master

Clima externo tenso e repercussões da liquidação do Banco Master pressionam o humor dos investidores

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 nov 2025, 11h41

O Ibovespa iniciou a sessão desta quarta-feira (19) em queda, marcando 156 000 pontos, refletindo o ambiente de maior aversão ao risco no exterior às vésperas da divulgação do balanço da Nvidia, de novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e da ata mais recente do Federal Reserve. No Brasil, os desdobramentos da liquidação do Banco Master continuam dominando o noticiário econômico e devem permanecer entre os principais fatores monitorados pelos investidores.

No front doméstico, o mercado segue atento às revelações envolvendo a quebra do Banco Master e à prisão de seu controlador, Daniel Vorcaro. Segundo duas fontes ouvidas pela Reuters, um conjunto de operações financeiras triangulares, que teria utilizado o Banco de Brasília (BRB) para irrigar o caixa do Master, incluía empréstimos consignados e a criação de créditos fictícios.

No pregão, os grandes bancos começaram o dia com perdas: o Santander (SANB11) recuava 0,57%, acompanhado por Itaú (ITUB4), com baixa de 0,47%. O Bradesco (BBDC4) caía 0,37%, enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) registrava queda mais moderada, de 0,18%. Entre as siderúrgicas, o movimento também era de retração, a Usiminas (USIM5) liderava o recuo, com 0,38%, seguida pela Gerdau (GOAU4), com desvalorização de 0,37%.

Cenário internacional

A Nvidia volta ao centro das atenções, já que seus números trimestrais, esperados para o pós-fechamento, podem influenciar diretamente o apetite por risco — especialmente após a forte alta das ações de tecnologia nos últimos meses. Para Felipe Cima, analista da Manchester Investimentos, o comportamento mais contido dos mercados reflete essa espera: “O mercado tem comprado um pouco menos nesses últimos dias a tese da inteligência artificial, ficando mais de olho nas projeções e guidance pro ano que vem”, avaliou.

Bruno Yamashita, Analista de Alocação e Inteligência da Avenue, destaca que o setor de consumo também está no radar, após a Target divulgar resultados nesta manhã. “A gente vê que do lado de consumo tem sido mais difícil, e amanhã teremos o resultado do Walmart que é a maior varejista e muito importante pro mercado”, explicou Bruno.

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As apostas para a política monetária dos EUA seguem divididas. A ata do Fed, divulgada nesta quarta, e o relatório de emprego de setembro, previsto para quinta-feira, devem trazer novos sinais sobre os próximos passos do banco central americano. As projeções atuais do mercado indicam aproximadamente 42% de chance de um corte de 25 pontos-base na reunião de dezembro.

O dólar era negociado a 5,33 reais às 11h30. Em Nova York, os índices futuros mostravam leve otimismo: Dow Jones Futuro avançava 0,16%, S&P Futuro subia 0,36% e Nasdaq Futuro ganhava 0,49%.

 

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