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Mercado reduz projeção de inflação para 2025 pela 5ª semana, mas IPCA segue acima da meta

Estimativa caiu para 5,50%, mas ainda supera o teto de 4,5%; Focus também aponta revisão nas expectativas para câmbio e PIB em 2025

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 Maio 2025, 09h01

As projeções do mercado para a inflação de 2025 caíram pela quinta semana consecutiva. O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 19, mostra que instituições financeiras estimam agora um IPCA de 5,50% neste ano, ante 5,51% da semana passada.

Mesmo em queda há mais de um mês, as estimativas ainda seguem acima do teto da meta de 4,50%. O centro da meta é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Para 2026, os analistas mantiveram os cálculos indicando o IPCA dentro do limite da meta, em 4,50%, e no ano seguinte, 4%.

Nesta semana, a projeção para o PIB em 2025  aumentou, de 2% para 2,02%. As estimativas de 2026 e 2027 foram mantidas em 1,70% e 2%, respectivamente.  O mercado revisou também a projeção de câmbio para este ano. Os analistas estimam que o dólar encerre 2025 cotado a 5,82 reais, ante 5,85, da semana passada. Para 2026 e 2027, as cotações estimadas para o dólar foram mantidas em 5,90 reais e 5,80 reais.

Sobre a taxa de juros, a maioria do mercado  aposta de que a Selic, não será mais reajustada neste ano, permanecendo no patamar de 14,75% que atingiu depois da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada na semana retrasada. Na ata divulgada na última terça-feira, o comitê destacou a incerteza e a necessidade de manutenção de juros altos  para a convergência da inflação por conta da atividade econômica ainda forte, mercado de trabalho aquecido, volatilidade cambial e expectativas descoladas da meta.  As instituições financeiras calculam que a inflação só se aproximará do centro  da meta em 2028, quando deve ficar em 3,8%.

Para os próximos anos, analistas consultados pelo BC enxergam uma trajetória descendente para a Selic. Depois de encerrar este ano em 14,75%, a taxa básica de juros cairia para 12,50% no ano que vem, 10,50% em 2027, e 10% no ano seguinte.

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