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Mercado sobe projeção para a inflação pela quinta semana consecutiva

Analistas consultados pelo Boletim Focus, do Banco Central, veem IPCA a 3,9% neste ano e 3,77% em 2025; centro da meta é de 3%

Por Larissa Quintino Atualizado em 10 jun 2024, 11h46 - Publicado em 10 jun 2024, 08h52
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  • Economia - Consumo - Inflação - produtos - Pib
    Além da projeção para este ano, analistas consultados pelo BC também aumentaram a estimativa de 2025, para 3,78% (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    Pela quinta semana consecutiva, analistas de mercado revisaram para cima a projeção para a inflação deste ano. Segundo as medianas divulgadas nesta terça-feira, 10, pelo Boletim Focus do Banco Central, a aposta dos economistas é de que o IPCA encerre o ano em 3,90%. A expectativa está 0,9 ponto acima do centro da meta, porém segue dentro da margem de tolerância para o ano, que vai até 4,5%.

    Além da projeção para este ano, os analistas consultados pelo BC também aumentaram a estimativa de 2025, para 3,78%. É a sexta semana seguida em que os analistas revisam a inflação de 2025. O centro da meta e o limite são os mesmos deste ano: 3% e 4,5%, respectivamente.

    As expectativas de inflação crescem em meio a um cenário incerto do lado fiscal, aos efeitos da catástrofe climática no Rio Grande do Sul e à transição no BC. Há também incertezas vindas do exterior, como o rumo dos juros nas grandes economias e o risco geopolítico.

    Na semana passada, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que, apesar da inflação atual estar comportada, as expectativas mostram que ela está “desancorada” da meta, o que preocupa a autoridade monetária. Na semana que vem, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir sobre a política monetária. No encontro anterior, de maio, houve redução de 0,25 ponto na Selic, ritmo menor do que havia sendo praticado neste atual ciclo de cortes. Para 2024, os economistas mantêm a projeção de 10,25% para a Selic, indicando mais um corte. Já para o próximo ano, o mercado elevou a taxa terminal de 9% para 9,25%, indicando a tendência de juros altos por mais tempo.

    Além da inflação, os analistas de mercado também revisaram a projeção para o PIB deste ano. O mercado subiu a estimativa do PIB de 2,05% para 2,09%. Na semana passada, o PIB do primeiro trimestre registrou avanço de 0,8%, acumulando alta de 2,5% para o ano. A expectativa do governo federal é que a economia avance 2,5% em 2024, ligeiramente abaixo do crescimento de 2023, de 2,9%.

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