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Mercados se empolgam com ‘Trump negociador’

Após acordo com o Reino Unido, o presidente americano sinalizou vontade para negociar com a China: "uma tarifa de 80% “parece correta", disse em sua rede social

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 Maio 2025, 12h18

O rali do Ibovespa ganhou novo fôlego nesta sexta-feira, 9, impulsionado pelo entusiasmo com a temporada de balanços e uma guinada inesperadamente diplomática de Donald Trump na política comercial americana. Por volta do meio dia, o principal índice da B3 operava em alta, aos 137 mil pontos, renovando o otimismo que já havia levado o mercado à máxima histórica no pregão anterior.

Investidores reagem positivamente à disposição de Trump de negociar com a China, após o acordo fechado com o Reino Unido na quinta-feira. Em publicação na sua rede social Truth, o republicano afirmou que uma tarifa de 80% “parece correta”, mas emendou dizendo que a China “precisa abrir seu mercado” aos Estados Unidos, num gesto interpretado como uma abertura à diplomacia econômica. A expectativa em torno da reunião marcada para este sábado entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e autoridades chinesas na Suíça também anima os investidores, que veem espaço para redução das tensões comerciais no eixo Washington-Pequim.

Enquanto isso, no cenário doméstico, a alta no preço do barril do Brent alavancava os papéis da Petrobras, uma das empresas “pesos-pesados” do Ibovespa. A temporada de balanços corporativos também ajuda a sustentar o bom humor: o Itaú registrou lucro e queda da inadimplência, puxando as ações do setor bancário para cima.

No campo macroeconômico, o IPCA subiu 0,43% em abril, desacelerando frente ao avanço de 0,56% registrado em março. O resultado sinaliza que a política monetária contracionista pode estar finalmente produzindo o arrefecimento da atividade esperado pelo Banco Central. Ainda assim, no acumulado de 12 meses, a inflação acelerou para 5,53%, permanecendo bem acima da meta de 3% e ultrapassando o teto do sistema de metas, fixado em 4,5%. O movimento reflete pressões persistentes, especialmente do grupo de alimentos, que continuam a limitar o espaço para cortes na Selic.

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