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Metas climáticas podem elevar PIB global em 0,23%, diz OCDE

A ausência de políticas e metas climáticas pode causar uma redução de até 0,75% no PIB global até 2030

Por Redação 26 mar 2025, 13h18

Um relatório conjunto da OCDE e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) reforça a importância de estabelecer metas climáticas ambiciosas para conter o avanço das emissões de gases de efeito estufa. Segundo o estudo, essas metas não só protegeriam o meio ambiente, como também gerariam um ganho líquido no Produto Interno Bruto (PIB) global até o final da próxima década.

O relatório aponta que, ao adotar políticas para a redução de emissões, o PIB global poderia crescer em 0,23% até 2040. Embora o percentual pareça modesto, o impacto seria ainda mais expressivo ao se contabilizar os efeitos de longo prazo. A projeção de 2050, por exemplo, sugere que os benefícios de evitar catástrofes climáticas resultariam em ganhos econômicos consideráveis. As economias avançadas veriam um aumento de até 60% no PIB per capita, enquanto os países de menor renda poderiam experimentar um crescimento de 124% até 2050.

Essas previsões sublinham uma importante realidade: a transição para uma economia verde não é apenas uma exigência ambiental, mas também uma oportunidade para redistribuir a prosperidade global de maneira mais equitativa. Regiões que historicamente têm sido deixadas para trás nos ciclos de crescimento econômico global agora podem se beneficiar de investimentos em tecnologias verdes e infraestruturas sustentáveis.

O risco de não mitigar os efeitos climáticos pode ser devastador. Se as emissões não forem controladas, estima-se que um terço do PIB global poderia ser perdido até o final deste século. Esse cenário, segundo o relatório, equivaleria a uma recessão severa ocorrendo a cada ano, sem a possibilidade de recuperação rápida. Ao final de duas décadas a UE deixaria e exirtir, conclui o relatório.

O relatório também destaca a importância das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), compromisso voluntário dos países no Acordo de Paris. As NDCs, de acordo com o estudo, fornecem a previsibilidade política necessária para que os mercados tenham confiança em investir em tecnologias sustentáveis e infraestruturas verdes.

A incerteza regulatória, por outro lado, poderia resultar em uma queda significativa nos investimentos privados, o que, consequentemente, poderia reduzir o PIB global em 0,75% até 2030. O presidente do Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do Acordo de Paris, uma decisão que enfraquece os esforços globais de mitigação climática.

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