O Sindicato dos Metroviários de São Paulo aprovou indicativo de adesão à greve de 30/06 convocada pelas centrais sindicais contra a reforma trabalhista e o governo Temer. A entidade se reúne em assembleia na quinta para confirmar a paralisação.
Segundo a CUT, não será uma greve geral como as realizadas em março e abril, pois algumas categorias não devem parar suas atividades, caso dos motoristas de ônibus.
Mesmo assim, a CUT informa que ocorrerão manifestações em todo o Brasil na sexta-feira. Antes disso, na terça-feira, os sindicatos prometem realizar ações nos aeroportos para pressionar os senadores – eles viajam para Brasília na terça-feira.
“Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta”, afirma nota assinada por várias centrais sindicais.
No dia 30 também haverá mobilizações e manifestações organizadas pelos movimentos sociais em todo o país, segundo as Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM). “A reprovação do relatório da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, no dia 20 de junho, foi uma derrota do governo ilegítimo e demonstrou que temos condições de barrá-la”, informam as duas frentes populares.
A discussão da reforma trabalhista deve ser retomada nesta semana no Senado. A previsão é que os senadores leiam amanhã os votos em separado e votem a matéria na quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).