Três ministros do governo são exonerados para votar a favor da reforma
Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura) e Álvaro Antônio (Turismo) têm mandato parlamentar e vão retornar temporariamente à Câmara
Os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), e do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), foram exonerados temporariamente nesta terça-feira, 6, para reforçar a base governista da Câmara na votação do segundo turno da reforma da Previdência. A expectativa do governo é de que a votação comece ainda hoje.
Os decretos que formalizam a licença dos ministros estão em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicada nesta tarde. A mesma estratégia foi adotada pelo governo no primeiro turno de votação da proposta. Depois de encerrados os trabalhos, os ministros devem retornar aos seus cargos no Executivo. A exceção foi Tereza Cristina, que permaneceu no cargo de ministra durante a votação.
O outro deputado federal que tem cargo no primeiro escalão de Bolsonaro, Osmar Terra (MDB-RS), não foi exonerado, assim como no primeiro turno. Seu suplente, Darcísio Perondi (MDB-RS), é defensor da reforma e vice-líder do governo na Câmara.
Mais cedo, Onyx disse que o governo espera que a votação da reforma seja concluída na quarta-feira 7 na Câmara dos Deputados. Até o meio da tarde desta terça, a sessão ainda não havia começado. Parlamentares passaram o dia reunidos com o ministro da Casa Civil e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para traçar estratégias na votação.
No segundo turno, também são necessários ao menos 308 votos favoráveis a proposta (do total de 531 deputados) para que o texto possa ser aprovado. Em primeiro turno, o placar foi de 379 a favor e 191 contrários,
(Com Estadão Conteúdo)