Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Moreira Franco: Previdência deve interferir no debate eleitoral

Segundo o ministro, a situação da Previdência será um problema que precisará será enfrentado pelo próximo presidente

Por Da redação
Atualizado em 15 dez 2017, 14h36 - Publicado em 15 dez 2017, 12h53

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, disse hoje que a reforma da Previdência vai interferir no debate eleitoral de 2018. Depois de a discussão sobre a reforma ficar suspensa por meses, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou a votação da proposta para 19 de fevereiro de 2018.

“Se a proposta não for aprovada, a Previdência será um dos temas do debate eleitoral. Se ela for aprovada, ela deixa de ser tema e a preocupação será sobre a continuidade do ciclo de crescimento econômico, sobre qual será a melhor proposta para o país”, afirmou.

Moreira Franco foi entrevistado hoje pelo diretor editorial de EXAME, André Lahóz Mendonça de Barros, durante o encontro Avançar Cidades. O evento foi transmitido ao vivo no site EXAME e no Facebook.

De acordo com o ministro, a situação da Previdência será um problema que precisará será enfrentado pelo próximo presidente, caso a reforma não seja realizada.

Continua após a publicidade

“O próximo presidente corre o risco de governar um país com a mesma situação da Grécia ou de Portugal, que teve de cortar salários. Eu sou do Rio, vejo a dramaticidade de tudo isso. Os pensionistas não recebem, os salários estão atrasados por força de um desequilíbrio que tem a mesma configuração da Previdência”, disse Moreira Franco.

O ministro criticou sindicatos que divulgam o que ele chamou de falsas teorias sobre a não existência de déficit da Previdência. “Isso não é verdade. A realidade é que no Brasil estamos vivendo mais e tem menos gente nascendo. Se a Previdência não tiver um compromisso atuarial [que leva em conta a expectativa de vida], vamos caminhar para a mesma situação da Grécia e Portugal.”

Outro ponto crítico da reforma envolve a aposentadoria dos servidores públicos, que hoje tem regras diferentes das dos trabalhadores do setor público. Moreira Franco defendeu o fim dos privilégios.

“Existe uma coisa intolerável, fundada em privilégios. Segmentos da sociedade que trabalham menos e recebem aposentadoria integral e todos os aumentos da sua categoria mesmo fora da ativa”, afirmou ele se referindo à aposentadoria do setor público.

Continua após a publicidade

Segundo ele, os indicadores econômicos mostram que o país saiu da recessão. Moreira Franco disse que a retomada aconteceu em um tempo mais curto que o previsto pelo governo.

“O tempo foi mais curto porque a nossa estatística não reflete o tamanho e a pluralidade do país. Costumamos olhar só para a costa brasileira, enquanto tem muita gente lá dentro empreendendo, com respostas para a economia.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

a partir de 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.