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Zelotes: MPF pede 24 anos de prisão para 2 executivos do Bradesco

O MPF também pede que os acusados no processo sejam condenados ao pagamento de 20 milhões de reais em danos morais coletivos

Por Da redação
Atualizado em 2 fev 2018, 19h41 - Publicado em 2 fev 2018, 18h51
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  • Banco Bradesco
    De acordo com as alegações finais, os dois executivos do Bradesco cometeram corrupção ao tentar comprar funcionários da Receita (Adriano Machado/Bloomberg/Getty Images)

    O Ministério Público Federal do Distrito Federal pediu a condenação de dois executivos do Bradesco, Domingos Figueiredo de Abreu e Luiz Carlos Angelotti, e outras seis pessoas por corrupção ativa em um processo relacionado à Operação Zelotes, que investiga irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). No documento, a Procuradoria pede que os executivos sejam condenados a 24 anos de prisão.

    A Zelotes investiga empresas que subornaram fiscais da Receita e membros do Carf para conseguir isenção do pagamento de impostos bilionários. De acordo com as alegações finais, os dois executivos cometeram corrupção ao tentar comprar funcionários da Receita.

    Nas alegações finais do processo, entregues à Justiça na quarta-feira, o MPF também pede que os acusados no processo sejam condenados ao pagamento de 20 milhões de reais em danos morais coletivos. De acordo com os procuradores, os oito acusados atuavam na defesa dos interesses do Bradesco junto ao Carf.

    De acordo com a denúncia enviada ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, as circunstâncias do caso são graves em relação a todos os envolvidos. “Foram fatos que comprovadamente perduraram de agosto de 2014 a 2015. Ou seja, vários meses de ligações, encontros, trocas de documentos, reflexões, prospecções e atitudes relacionadas ao crime.”

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    O MPF afirma que o esquema funcionava em três frentes: procedimento administrativo fiscal (PAF) específico instaurado contra o banco; em pedido de compensação sobre juros de capital próprio; e em pedido de revisão tributária. As irregularidades também ocorreram na Delegacia Especial de Instituições Financeiras, em São Paulo.

    Procurado, o Bradesco não comentou o assunto.

    (Com Reuters)

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