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‘Não existe ajuste fiscal possível se Brasil não crescer’, afirma Haddad

Em evento, ministro da Fazenda diz que arcabouço fiscal abrirá mais espaço para investimentos, se aliado ao crescimento

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 fev 2025, 19h23

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não existe ajuste fiscal possível se a economia brasileira não crescer. A declaração foi dada durante a abertura do evento P3C 2025 (Parcerias público-privadas e Concessões), realizado na tarde desta segunda-feira, 24.

“O arcabouço fiscal aprovado já prevê um piso de investimento público. Acredito ser a primeira lei federal a ter estabelecido esse piso, justamente para recuperar a ideia de que, se o Brasil não crescer, não existe ajuste fiscal possível”, disse.

O ministro destacou que os últimos dois governos federais registraram estagnação no crescimento, teto de gastos e recorde de déficits por uma década inteira. Para ele, “quando o gestor fixa uma meta que só é factível com uma dinâmica de crescimento, e ele não promove o crescimento, não adianta a boa intenção de quem quer que seja”.

Diante esse cenário, Haddad acredita que, se houver perseverança no cumprimento do arcabouço fiscal, ele incentivará resultados primários “cada vez melhores”, e, junto do crescimento econômico, abrirá mais espaços para investimentos.

O chefe do Ministério da Fazenda ainda reforçou que o governo Lula irá buscar o equilíbrio fiscal sem penalizar a população mais pobre. No ano passado, a equipe econômica federal anunciou o pacote de corte de gastos, além da proposta de isentar do imposto de renda quem ganha até 5 mil reais. “Nós caímos em uma armadilha lá atrás, que estamos buscando corrigir. Politicamente, é sempre muito difícil corrigir um desequilíbrio fiscal”, declarou.

Haddad afirmou ainda que o governo atingiu um recorde de investimento em infraestrutura no ano passado, “não por uma coincidência, mas por fruto de um trabalho que liberou recursos para investimento dentro de uma arquitetura sóbria, que permitiu o Brasil crescer quase 7% em dois anos.”

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