Nível de atividade da China é o maior em três meses, enquanto Zona do Euro patina
PMI: expansão na China contrasta com a desaceleração na Europa, com o maior número de segmentos em contração desde novembro do ano passado

Enquanto a economia chinesa mostra sinais de fortalecimento, com expansão sustentada no setor de serviços e na indústria, a Europa enfrenta um cenário de desaceleração, com vários segmentos da economia registrando queda na produção e enfraquecimento da demanda.
Em fevereiro, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China subiu de 51,1 para 51,5, atingindo o maior patamar em três meses, enquanto o PMI de serviços na zona do euro caiu de 51,3 para 50,6, aproximando-se da linha que separa crescimento de retração. Os dados são divulgados pela S&P Global e pelo Hamburg Commercial Bank.
O setor de serviços na China cresceu impulsionado por novas vendas, aumento de projetos e estratégias promocionais. As exportações também tiveram alta, alcançando o maior nível em três meses, ao mesmo tempo em que os custos empresariais recuaram levemente, permitindo reduções de preços para manter a competitividade. A confiança dos empresários chineses também melhorou, levando ao planejamento de novos serviços e investimentos em marketing.
Na Europa, por outro lado, o cenário é desafiador. Em fevereiro, 11 dos 19 setores monitorados registraram queda na produção, marcando o maior número de segmentos em contração desde novembro do ano passado. O enfraquecimento da demanda também afetou as contratações, com 16 setores registrando cortes de empregos, sendo os mais afetados os segmentos de automóveis, peças e metais.
Apesar do cenário negativo na Europa, o setor financeiro e o de tecnologia ainda apresentam crescimento. Os bancos lideraram a expansão, seguidos pelo segmento de software e serviços. Em contrapartida, o setor de equipamentos tecnológicos teve o pior desempenho, impactando negativamente o segmento como um todo.