Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Temor de nova onda da Covid derruba bolsas pelo mundo

França e Alemanha anunciaram novos confinamentos por conta do crescente número de novos casos da doença; no Brasil, bolsa caiu mais de 4% puxado por aéreas

Por Josette Goulart, Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 out 2020, 18h17 - Publicado em 28 out 2020, 17h33
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Já era início da noite em Paris nesta quarta-feira, 28, quando o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou em cadeia nacional de televisão que a partir de sexta-feira terá início um novo confinamento por conta da pandemia do coronavírus. Somente serviços essenciais e escolas primárias poderão funcionar. Na Alemanha, Angela Merkel informou que vai fechar bares e restaurantes a partir de segunda-feira. Os dois líderes confirmaram assim as expectativas e conversas que já vinham do dia anterior e que ajudaram a derrubar os mercados financeiros no mundo todo. As bolsas europeias caíram, as americanas caíram, a brasileira caiu.

    O Ibovespa fechou com queda de 4,22%, aos 95.399 mil pontos. Em Frankfurt e Milão, os principais índices de ações caíram mais de 4%. A bolsa de Paris caiu 3,3% e em Londres a queda foi de 2,2%. Os investidores estão receosos em relação aos efeitos que uma segunda onda pode ter sobre a economia, que mal começava a retomar na Europa. E também existe o temor de se uma nova onda pode atingir outras regiões. No Brasil, logo cedo, o dólar já sentia os reflexos do mau humor mundial e chegou a bater perto de 5,80 reais, fazendo com que o Banco Central tivesse que fazer um leilão de dólares para segurar a cotação. Mesmo com um leilão de mais de 1 bilhão de dólares, a cotação da moeda americana fechou em alta de 1,3% comparado com o dia anterior, e fechou valendo 5,75 reais. É a maior cotação desde o dia 15 de maio. “O fator mais importante que explica a subida do dólar ainda é a Covid-19. O aspecto político do Brasil não tem influenciado muito”, disse Carlos Mendonça, analista de câmbio da Ourominas.

    Na B3, a bolsa brasileira, as empresas que têm maior sensibilidade a um novo avanço do coronavírus foram as que mais sofreram. As principais quedas se deram no setor de aviação, como Azul e Gol, que perderam quase 10% do valor, assim como as ações da CVC, do setor de turismo. “A leitura é de que uma piora da infecção por lá na Europa traga um impacto no número de voos como um todo”, disse o analista chefe da Necton, Glauco Legat. Mas outras questões também influenciaram as bolsas, como as incertezas nas eleições americanas e o pacote de estímulos de Trump, que foi adiado, e também ajudou a derrubar as ações nos Estados Unidos. Além disso, os novos casos de Covid no país bateram recordes. A Nasdaq caiu quase 4% e o índice Dow Jones caiu 3,4%. A crise fiscal no Brasil também influenciou os investidores locais.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.