“O Brasil deveria discutir como crescer 5% ao ano”, diz Wesley Batista, da J&F
O empresário participou do fórum VEJA Brazil Insights, em Nova York, nesta terça-feira, 13
Wesley Batista, acionista controlador e conselheiro do grupo J&F e da empresa de alimentos JBS, disse que o “Brasil merecia e deveria estar discutindo como crescer 4% ou 5% ao ano”. O empresário avalia que não parece ruim crescer 2,5% ou 3%, como atualmente, mas que o Brasil tem potencial para muito mais. Ele observa, pelos negócios que sua empresa tem nos Estados Unidos que “o Brasil tem muita similaridade com a vocação americana” na economia, pelo perfil empreendedor e trabalhador da população e também pela capacidade dos empresários brasileiros de atuar em contexto de alta complexidade tributária e trabalhista.
Batista elogiou os esforços reformistas do atual governo e do anterior, citando especificamente a reforma da Previdência e a reforma tributária. Mas ele considera ser um problema a “taxa de juro real gigantesca no Brasil, gerando um déficit nominal” muito grande. Ainda assim, ele afirma que sempre foi e continua confiante e otimista com o futuro do país.
As declarações foram dadas no painel Presença Global das Companhias Brasileiras, que integra o VEJA Brazil Insights, fórum que reúne autoridades e empresários para debater oportunidades e desafios no cenário global, na tarde desta terça-feira, 13. Os outros debatedores do painel são Ricardo Faria, fundador e presidente da Global Eggs, e Fabio Carvalho, chairman do Grupo Abril.
O evento está sendo realizado na tarde desta nesta terça-feira, 13, no Hotel St. Regis, em Nova York, nos Estados Unidos. Os painéis contemplam temas de política, economia e direito internacional e suas consequências sobre o comércio, os investimentos e as relações do Brasil.
Entre as autoridades participantes do fórum estão Claudio Castro, governador do Rio de Janeiro, Hugo Motta, presidente da Câmara, e Luís Roberto Barroso, presidente do STF, que fez a palestra de abertura. Os painéis contam também com empresários como Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco, entre outros.
Após Acordo de Paris, crescimento das emissões globais registra desaceleração histórica
ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA