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O que mais fez o PIB crescer no segundo trimestre

Finanças, tecnologia e transporte impulsionaram o resultado; segmentos dependentes de crédito, como comércio, ficaram estagnados

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 set 2025, 12h40

O setor de Serviço que responde por mais de 70% da economia brasileira, foi o motor do PIB no segundo trimestre, tendo gerado 1,9 trilhão de reais dos 3,2 trilhões registrados pelo IBGE. Para se ter uma ideia, a Indústria gerou um produto interno bruto de 638 bilhões e agropecuária, de 239 bilhões de reais, no segundo trimestre.

A alta de 0,6% do setor de Serviços frente ao trimestre anterior garantiu a sustentação do crescimento de 0,4% da economia no período, segundo o IBGE.

Rafael Perez, economista da Suno Research, afirma que o desempenho reflete a força do mercado de trabalho e o consumo das famílias. “O setor de serviços cresceu 0,6% no trimestre, sustentado pelas condições favoráveis do mercado de trabalho e pelo avanço dos serviços empresariais, como Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%), Informação e comunicação (1,2%), Transporte, armazenagem e correio (1,0%)”.Por outro lado,  o economista chama a atenção par o fato de que os segmentos mais dependentes do crédito, como o varejo (0%), já vêm mostrando perda de fôlego, sentindo os efeitos das taxas de juros elevadas

Na mesma linha, Otávio Araújo, consultor sênior da ZERO Markets Brasil, avaliou que o setor foi decisivo para que o PIB viesse acima do esperado. “No setor de Serviços, o crescimento de 0,6% merece destaque. O recorde histórico desse segmento é resultado não só da resiliência do consumo, mas também da capacidade de inovação, especialmente em áreas como tecnologia da informação e finanças.” O nível recorde registrado pelo IBGE em junho, com avanço da atividade de 1,2% em junho, já reforçava  esse papel crucial nas projeções de crescimento do PIB.

Para Patrícia Krause, economista-chefe da Coface na América Latina, o resultado confirma que o setor continua sendo o pilar da atividade econômica, ainda que em ritmo mais moderado: “O setor de serviços foi quem puxou a alta com um crescimento de 0,6%. Também veio um pouco acima do que era esperado, a mediana estava em 0,4%, puxado principalmente pelos três grupos, transporte, informação e comunicação e de atividades financeiras e de seguros.”

 João Soares, sócio fundador da Rio Negro Investimentos, chamou atenção para a resiliência dos serviços financeiros. “Essa alta foi puxada por serviços financeiros e seguros que é um setor menor impactado pela política restritiva do Banco Central.”

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