O que mais subiu e mais caiu de preço em 2017
Apesar da inflação ter ficado no menor nível em quase duas décadas, a variação de preços foi diferente de acordo com cada item pesquisado
A inflação fechou 2017 em 2,95%, o menor nível desde a implantação do sistema de metas, em 1999. Os dados do IPCA foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. O resultado, entretanto, representa uma média, pois o comportamento de preço de cada um dos itens varia bastante.
O grupo de alimentos teve a primeira queda desde o início do Plano Real (1994), enquanto os itens de saúde e cuidados pessoais foram os que mais subiram de preço, puxados por reajustes em planos de saúde e remédios. Desse modo, todos os dez itens que ficaram mais baratos no ano passado são gêneros alimentícios – há também itens que ficaram mais caro nesse grupo. Plano de saúde aparece como o 7º item que mais subiu.
O IPCA indicador monitora o comportamento mensal dos preços para famílias com renda de entre um salário mínimo (937 reais) e 40 salários mínimos (37.480 reais) por mês. O IBGE atribui pesos diferentes para cada item, segundo a importância que tem no orçamento dos brasileiros – o grupo alimentação corresponde a cerca de um quarto dos gastos. Confira, a seguuir, os itens com maior variação de preço no ano: