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Operação da Polícia Federal contra o PCC atinge mais de 40 alvos na Faria Lima

A Reag Investimentos, uma das maiores gestoras do país, está entre as instituições financeiras visitadas pela Polícia Federal nesta manhã

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 ago 2025, 12h12 - Publicado em 28 ago 2025, 08h30

Entre os 350 alvos da Operação Carbono Oculto, deflagrada nesta quinta-feira 28 pela Polícia Federal, estão pelo menos 42 endereços na região da avenida Faria Lima, o coração financeiro do país. A operação investiga um bilionário esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) que envolveria empresas de pagamento, corretoras e fundos de investimento. A Reag Investimentos, uma das maiores gestoras independentes do país e listada na B3, está entre as suspeitas de participar do esquema. A gestora ainda não se manifestou sobre a operação.

De acordo com a PF, cerca de 40 fundos de investimentos estariam envolvidos na lavagem de dinheiro do PCC. Outra instituição visitada pelos agentes nesta manhã é a BK Bank, empresa de pagamentos que movimentou quase 18 bilhões de reais em operações suspeitas. No total, a a Receita Federal estima que a organização criminosa tenha sonegado quase 2 bilhões de reais em impostos federais. Já o governo de São Paulo pediu à Justiça o bloqueio de 7,7 bilhões de reais dos envolvidos por sonegação de impostos estaduais.

Além da PF, a força-tarefa é composta por Receita Federal; Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco); Ministério Público Federal, por meio do Gaeco; Polícias Civil e Militar; Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz/SP); Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP).

Segundo a nota à imprensa enviada pela PF, as operações financeiras eram realizadas por meio de fintechs, em vez de bancos tradicionais, com o objetivo de dificultar o rastreamento dos valores movimentados. “Por fim, o lucro auferido e os recursos lavados do crime eram blindados em fundos de investimentos com diversas camadas de ocultação de forma a tentar impedir a identificação dos reais beneficiários.”

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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