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Os motivos apontados pela CNI para dobrar a projeção do PIB em 2022

Normalização parcial da cadeia de suprimentos e o impulso do setor de serviços no pós-pandemia ajudam a explicar o otimismo; estimativa é de alta de 3,1%

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 out 2022, 21h18 - Publicado em 11 out 2022, 15h13

O ano de 2022 deve terminar de forma muito mais positiva que as previsões iniciais para ele, ao menos no ponto de vista do ritmo da economia brasileira. A revisão para cima desta vez é da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que mais que dobrou a projeção do PIB deste ano: de 1,4% para 3,1% segundo relatório divulgado nesta terça-feira, 11. Segundo a confederação, que também elevou a projeção do PIB da indústria de 0,2% para 2%, os motivos para a expectativa mais otimista estão bastante interligados com a conjuntura geral da economia, e não com o período eleitoral.

De acordo com o Informe Conjuntural do 3º trimestre, a normalização parcial das cadeias de suprimentos mesmo diante da continuação da guerra Rússia-Ucrânia, do risco de recessão global e dos lockdowns contra a Covid-19 na China que fizeram voltar parte do temor do setor produtivo no início deste ano. “A indústria tem tido sucesso na busca por alternativas para reduzir e contornar o problema da falta de insumos. A produção industrial manteve ritmo de crescimento, ainda que moderado, pela maior parte do ano até o momento”, afirma o documento. 

Outro impulso para o PIB vem do setor de serviços, o de mais peso para o indicador, que registra bons números ainda em decorrência da normalização de suas atividades no pós-pandemia, sobretudo aquelas ligadas à mobilidade das pessoas. No caso do setor de serviços, a projeção passou de alta de 1,8% para alta de 3,8% de acordo com a entidade. 

Apesar dos bons ares da economia deste ano, que mostra resiliência em meio a adversidades externas, o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, afirma que é importante que o ritmo se mantenha nos próximos anos. “O Brasil precisa crescer de forma sustentada, elevar a renda média da população e colocar-se entre os países mais desenvolvidos. Para isso, devemos implementar, com urgência, ações consistentes que incentivem os investimentos e aumentem a competitividade e a produtividade das empresas”, disse.

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