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Os sinais do ‘efeito Trump’ na economia dos Estados Unidos

Cada família americana pode perder 2.800 dólares por ano por conta das taxação do produtos importados e as políticas migratórias implementadas por Trump

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jul 2025, 16h35 - Publicado em 16 jul 2025, 09h20

O tarifaço e as políticas migratórias implementadas pelo presidente Donald Trump já mostram seus efeitos na economia.  A inflação, segundo relatório divulgado na terça-feira, 15, atingiu 2,7% em junho, com aumentos concentrados em móveis, roupas e outros bens importados, no que vem sendo considerado reflexo do avanço das tarifas, que chegaram a uma taxa efetiva de 20,6%, o maior nível desde 1910. O relatório da inflação mostra também que tarifas aéreas e diárias de hotel, no entanto, arrefeceram o que pode sinalizar uma possível sinal de retração no turismo

Segundo estimativas do Yale Budget Lab, Wall Street Journal desta quarta-feira, 16, o impacto do governo Trump na vida dos americanos com alta de preços representa uma perda real de cerca de  2.800 dólares por família ao ano. No mercado de trabalho, as restrições à imigração têm limitado o crescimento do emprego em setores dependentes de mão de obra estrangeira.

Os custos de insumos importantes, como o aço, alumínio, já dispararam. O cobre alcançou patamar recorde depois que Trump anunciou tarifa de 50% em importações a partir de 1° de agosto, elevando o custo de construção de data centers, moradias e semicondutores.

Apesar disso indicadores como consumo, bolsas e lucros bancários continuam fortes, reduzindo as expectativas de recessão. A avaliação é que ao mesmo tempo, a inflação de serviços mostrando sinais de desaceleração, pode abrir espaço para que o Federal Reserve considere cortes na taxa de juros mais adiante.

O efeito total das tarifas pode demorar um pouco mais para ser sentido, já que grande parte das taxas ainda podem ser negociadas e as tarifas não são definitivas ainda.  O governo brasileiro, por exemplo, espera “resolver o problema” nas próximas semanas, segundo disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e vice-presidente, nesta terça-feira, 15, “A ideia do governo não é pedir que o prazo seja estendido, mas é procurar resolver até o dia 31. O governo vai trabalhar para resolver nos próximos dias”, disse Alckmin.

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