O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que, se necessário, os participantes ficarão aguardando “o dia inteiro, sem problema nenhum”, até que caia a liminar que suspende o leilão de pré-sal, que deveria ter começado às 9h desta sexta-feira no Rio. A concorrência foi suspensa por decisão da Justiça do Amazonas.
A Advocacia Geral da União (AGU) já recorreu, mas, até agora, o leilão não começou.
“Um dos pressupostos de uma liminar é a existência de um perigo iminente. No meu modo de ver, é muito difícil dizer que há um perigo iminente num leilão que está anunciado há meses, com as regras colocadas na mesa há muito tempo. Portanto, no meu modo de ver este condicionante necessário para uma liminar não estaria presente”, disse Parente, que está no hotel onde deve acontecer o leilão.
Em sua opinião, liminares contra o leilão demonstram a relevância do evento. “Não sou eu que decido. O governo está tentando derrubar essa liminar, um processo que é natural toda vez que acontece leilões mais relevantes. É mais evidência da relevância desse momento”, acrescentou.
Abrangendo oito áreas de petróleo localizadas no pré-sal das Bacias de Santos e Campos, a expectativa do governo é a de arrecadar 7,75 bilhões de reais para o Tesouro com o leilão e atrair mais de 100 bilhões de reais em investimentos.