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Partidos da base trocam integrantes da comissão da Previdência

Para ajudar o governo a aprovar a matéria "com folga", as legendas estão trocando deputados que se posicionavam contra à reforma

Por Da redação
Atualizado em 2 Maio 2017, 19h05 - Publicado em 2 Maio 2017, 18h57
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  • Pressionados pelo Palácio do Planalto, partidos da base aliada estão trocando seus representantes na comissão especial da reforma da Previdência nesta terça-feira, 2, véspera da votação do parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) sobre a proposta. Para ajudar o governo a aprovar a matéria “com folga”, as legendas estão trocando deputados que se posicionavam contra à reforma por parlamentares que votarão a favor.

    Nesta terça, o PEN, que é da base aliada, retirou o deputado Erivelton Santana (BA) da vaga de titular da comissão e indicou para o lugar dele Junior Marreca (MA). No Placar da Previdência do Estadão, os dois parlamentares se declaram como indecisos. Integrantes do partido ouvidos pelo Broadcast Político dizem, porém, que Marreca se comprometeu a votar a favor da reforma no colegiado.

    O PR, por sua vez, indicou hoje o líder do partido na Câmara, Aelton Freitas (MG), como membro titular da comissão especial em uma das vagas titulares a que o partido tem direito, mas que estava vaga. No Placar do Estadão, o parlamentar mineiro se declara como “indeciso”, mas interlocutores do governo no Congresso Nacional dizem que, por ser líder, ele terá a obrigação de votar a favor da matéria.

    De acordo com fontes do PR, até amanhã, quando está prevista a votação do parecer, o partido deve fazer novas mudanças os integrantes da legenda que são suplentes. Em 18 de abril, o PR já tinha feito uma mudança no colegiado a favor do governo. Trocou o deputado Laerte Bessa (DF), que se posiciona contra a reforma, por Magda Mofatto (GO), que já se declarou a favor da proposta.

    Com as mudanças de membros, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) previu nesta terça-feira que a reforma da Previdência será aprovada na comissão especial com 23 ou 24 votos, mais do que o necessário. Para aprovar a matéria, o governo precisa de votos favoráveis da maioria dos presentes, sendo que, para abrir a sessão de votação, pelo menos 19 deputados devem registrar presença na comissão.

    (Com Estadão Conteúdo)

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