Os pedidos iniciais de seguro-desemprego permaneceram estáveis nos Estados Unidos na semana encerrada em 10 de maio, de acordo com o Departamento do Trabalho. Segundo a pesquisa divulgada nesta quinta-feira 15, foram apresentadas 229 000 solicitações no período. O número é idêntico ao da semana encerrada em 3 de maio. O resultado também ficou em linha com as previsões de economistas ouvidos pela agência de notícias Reuters.

Apesar da estabilidade dos dois últimos levantamentos, a média móvel semanal de novos pedidos de seguro-desemprego, baseada nas últimas quatro semanas, continua subindo. De acordo com o Departamento do Trabalho americano, com os dados de 10 de maio, a média avançou para 230 500 solicitações, ante 227 250 na semana anterior e 226 000 no período encerrado em 26 de abril. Além disso, há um ano, a média semanal era de 217 250.

O total de americanos que recebiam o seguro-desemprego,  na semana de 3 de maio, era de 1,881 milhão. O número é levemente superior ao 1,872 milhão registrado em 26 de abril. Com isso, a taxa de desemprego entre os indivíduos elegíveis à ajuda governamental não mudou de uma semana para a outra, sendo de 1,2%.

Os dados mostram a resiliência do mercado de trabalho americano, em meio às ondas de choque emanadas pelo tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump a mais de 150 países em 2 de abril. Suspensa por noventa dias pouco depois para que os Estados Unidos negociem concessões dos parceiros comerciais, a medida ainda cria incertezas e retrai os investimentos das empresas. Até o momento, porém, o impacto da guerra comercial sobre a geração de empregos no país não é tão evidente, quanto os analistas acreditavam há alguns meses.

Veja o relatório de pedidos iniciais de seguro-desemprego dos Estados Unidos, divulgado nesta quinta-feira 15:

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