A Petrobras anunciou nesta quarta-feira, 18, a redução nos preços do litro da gasolina, em 12%, do diesel, em 7,5%, e do gás de cozinha (GLP), em 5%. Os valores referem-se aos produtos vendido pelas refinarias da estatal e valerão a partir desta quinta-feira, 19. Os preços finais aos consumidores dependerão de cada posto e distribuidor de GLP, que acrescem impostos, taxas, custos com mão de obra. Além disso, o mercado brasileiro é baseado na livre concorrência, fazendo com que cada empresa cobre o que achar melhor, de acordo com a Petrobras.
O corte se dá num momento em que as cotações internacionais do petróleo estão em forte queda com o avanço do surto de coronavírus no mundo e a desaceleração da economia global. Nos Estados Unidos, o barril do tipo WTI fechou esta quarta-feira em queda de 24,4%, a 20,37 dólares por barril. A baixa acumulada nos últimos dez dias é de 56%, o que representa a pior sequência de dez dias desde o início das negociações do contrato, em 1983. Já o petróleo Brent, negociado em Londres, recuou 13,4%, e terminou a sessão cotado a 24,88 dólares o barril, depois de ter atingido o valor mínimo de 24,52 dólares – o mais baixo nível desde 2003.
De acordo com pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 8 e 14 de março, os preços médios ao consumidor no país para a gasolina era de 4,515 reais. Para o diesel, o preço médio estava em 3,618 reais. E, para o gás liquefeito de petróleo, botijão de 13 quilos, 69,98 reais.
A Petrobras informa que a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo “A”, ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo “A” misturados a biocombustíveis.
(Com Reuters e Agência Brasil)