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Petrobras vai importar 1,5 mi de barris de diesel para compensar Replan

Ao todo serão importados cinco cargas de diesel, de 300.000 barris cada, e uma de querosene de aviação para o abastecimento do país

Por Estadão Conteúdo 27 ago 2018, 20h26
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  • A Petrobras vai importar diesel e querosene de aviação (QAV) no curto prazo para compensar a parada da Refinaria de Paulínia (Replan), que interrompeu a produção de cerca de 400.000 barris diários de derivados por causa de um incêndio na semana passada.

    Segundo o gerente executivo de Logística da estatal, Claudio Mastella, ao todo serão importados 1,5 milhão de barris de diesel, sendo cinco cargas de 300.000 barris cada, e uma de QAV. “Isso é para repor os estoques e, mais pra frente, dependendo da refinaria, podemos importar mais”, disse Mastella.

    Nesta segunda-feira, 27, a Petrobras apresenta à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) as condições da parte da Replan que não foi afetada pelo incêndio e que pode voltar a operar nesta semana. A expectativa é de que retorne com metade da produção de antes do acidente, ou menos de 200.000 barris por dia. A capacidade total da refinaria é de 415.000 barris por dia.

    A ANP informou que o incêndio começou com a explosão de um tanque que faz parte da unidade de tratamento de água ácida. O fogo, então, se espalhou por outras duas unidades – de craqueamento catalítico e destilação atmosférica. O incêndio ainda atingiu parte da tubulação principal, que interliga diferentes unidades da refinaria.

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    A Petrobras instaurou uma comissão interna para investigar as causas do acidente que contará com a participação de representantes dos empregados. Outra frente de trabalho foi aberta pela ANP, que deu início a um processo administrativo.

    A Replan é a maior refinaria da Petrobras e o acidente acontece em meio ao recuo das importações de diesel pela iniciativa privada, depois que a Petrobras reduziu o preço do combustível e o governo, por meio da ANP, passou a subsidiar a venda do produto no mercado brasileiro para acabar com a greve dos caminhoneiros.

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