A Federação Única dos Petroleiros e seus sindicados filiados convocaram uma greve nacional de advertência de 72 horas a partir da quarta-feira, 30, pela redução dos preços dos combustíveis e pela saída do presidente-executivo da Petrobras, Pedro Parente.
A convocação ocorre em um momento em que o país vive uma crise de abastecimento de combustíveis, por conta dos bloqueios realizados por caminhoneiros em greve desde segunda-feira, que pedem a redução do preço do diesel.
Os petroleiros pedem a redução do preço do gás de cozinha e demais combustíveis.
“A atual política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobras”, disse a entidade em comunicado.
A Petrobras adotou em meados do ano passado uma política que prevê ajustes nos preços dos combustíveis praticamente diários com base na cotação do preço do petróleo no mercado internacional e do câmbio.
Numa tentativa de acabar com a greve dos caminhoneiros, o governo acertou com a categoria o congelamento dos preços do diesel por 30 dias e reajustes mensais, com a União assumindo o eventual prejuízo da petroleira com a mudança. No entanto, a proposta não foi aceita pela base e agora é negociada uma nova proposta, que prevê o congelamento dos valores por 60 dias.