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PIB avança 0,9% no terceiro trimestre, puxado por serviços e indústria

Economia brasileira desacelerou em relação ao trimestre passado, mas mercado de trabalho aquecido e renda das famílias continuam estimulando o crescimento

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 dez 2024, 11h34 - Publicado em 3 dez 2024, 09h01

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou expansão de 0,9% no terceiro trimestre de 2024, quando comparado ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do avanço, os dados representam uma desaceleração em relação ao segundo trimestre. O resultado do período entre julho a setembro veio em linha com a estimativa do mercado.

O PIB é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil. O novo avanço da atividade econômica reflete o aquecimento do mercado de trabalho e o aumento da renda, que impulsionam o setor de serviços, a indústria e o consumo das famílias. No terceiro trimestre, por exemplo, a taxa de desemprego foi de 6,4%, a menor para o período desde 2014.

Em valores correntes, foram gerados 3 trilhões de reais. De janeiro a setembro, o PIB acumulou alta de 3,3%, enquanto nos últimos quatro trimestres a alta foi de 3,1%. Frente ao terceiro trimestre de 2023, o indicador cresceu 4%.

Assim como no primeiro semestre do ano, o consumo das famílias se manteve como motor da economia, pelo lado da demanda. Pelo lado da oferta, os serviços, que respondem por cerca de 70% da economia, e a indústria seguiram em alta.

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Desempenho

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, dois dos três grandes setores econômicos sob a ótica da produção avançaram: serviços (0,9%) e indústria (0,6%). Já a agropecuária registrou queda de 0,9% no período.

Nos serviços, cresceram: informação e comunicação (2,1%); outras atividades de serviços (1,7%); atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%); atividades imobiliárias (1,0%); comércio (0,8%); transporte, armazenagem e correio (0,6%); e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%).

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Na indústria, houve alta de 1,3% nas indústrias de transformação. Por outro lado, caíram: construção (-1,7%); eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e indústrias extrativas (-0,3%).

Pela ótica da demanda, o investimento (formação bruta de capital fixo) cresceu 2,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na mesma comparação, a Despesa de Consumo das Famílias aumentou 1,5% e a do governo cresceu 0,8%.

No que se refere ao setor externo, houve queda nas exportações de bens e serviços (-0,6%) e alta nas importações de bens e serviços (1%) em relação ao segundo trimestre de 2024.

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