PIB dos países do G20 cresce 0,7% no 2º trimestre
Brasil e Arábia Saudita foram as economias com o maior ritmo de expansão, ambas registrando um aumento de 1,4%
O Produto Interno Bruto (PIB) dos países do G20 cresceu 0,7% no segundo trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior, segundo dados preliminares divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Esse resultado reflete uma pequena desaceleração em relação ao crescimento de 0,8% registrado nos três primeiros meses do ano.
Brasil e Arábia Saudita foram as economias com o maior ritmo de expansão, ambas registrando um aumento de 1,4% no PIB. No entanto, as maiores contribuições para o crescimento econômico do grupo vieram de China, Índia e Estados Unidos, de acordo com a OCDE.
Apesar do destaque no crescimento de Brasil e Arábia Saudita, o relatório aponta que o ritmo de expansão nas economias chinesa e indiana desacelerou. A China viu seu crescimento cair de 1,5% no primeiro trimestre para 0,7% no segundo, enquanto a Índia registrou uma redução de 1,7% para 1,3% no mesmo período. Nos Estados Unidos, o avanço foi de 0,7%, uma leve alta em comparação com os 0,4% do primeiro trimestre.
Entre os outros membros do G20, o desempenho foi mais contido. A zona do euro registrou um crescimento de 0,2%, com a Alemanha apresentando uma leve retração de 0,1%. O Reino Unido teve alta de 0,6%, enquanto o Japão conseguiu reverter uma contração de 0,6% no primeiro trimestre, avançando 0,7% no segundo.
Em termos anuais, o PIB do G20 cresceu 3,1%, com a Índia registrando o maior avanço, de 6,8%, seguida pela China, com 4,7%. Nos Estados Unidos, o crescimento foi de 3,1%, enquanto o Brasil registrou uma expansão de 2,8%. No Reino Unido, o avanço foi de 0,9%, enquanto o Japão apresentou queda de 0,9%, e a Alemanha manteve-se estável.
O relatório da OCDE aponta que, apesar da desaceleração em algumas das maiores economias do G20, o bloco ainda se beneficia de um crescimento robusto em regiões estratégicas como a Ásia e América Latina, reforçando o papel desses países no cenário econômico global.