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Pix: em dia de investigação sobre meio de pagamento bolsa cai assim como ações dos bancões

Exceção é o Itaú, cujo papel ainda se mantém em elevação nesta quarta-feira, 16; confira mais informações sobre o Ibovespa

Por Daniel Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 jul 2025, 11h56

A bolsa de valores cai na manhã desta quarta-feira, 16. Por volta do meio do dia, o Ibovespa recuava mais de 0,50% segundo o site da B3. Os agentes do mercado estão atentos a um dia repleto de novas e importantes notícias, sendo a investigação do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) em torno do Pix e uma nova rodada de pesquisa em torno da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) as mais importantes.

Na esteira do anúncio sobre a investigação do Pix, que atinge a dinâmica do mercado financeiro, as ações do Bradesco (BBDC4) recuavam quase 1% no mesmo horário de referência. Santander (SANB11) recuava 1,20% aproximadamente. Já o Banco do Brasil (BBAS3) ultrapassa 2% de perdas. A exceção é o Itaú Unibanco (ITUB4). No horário mencionado, a ação subia pouco mais de 0,20%.

O Pix na mira

A investigação comercial iniciada pelo governo norte-americano usa como base a Seção 301 da Lei de Comércio, de 1974. A investigação abordará seis pontos e visa determinar se políticas e práticas do governo brasileiro são de alguma maneira injustas ou discriminatórias com relação ao comércio norte-americano. No caso específico do Pix, a observação inicial é de que o meio de pagamento distorce a concorrência em serviços digitais. Isso afetaria na visão do Representante Comercial a competitividade de empresas norte-americanas como Visa e Mastercard.

Dados do Banco Central, responsável pela implementação do meio de pagamento no país, o Pix é usado por 76% da população. Supera, portanto, o cartão de débito (69,1%) e o cartão de crédito, utilizado por 51% da população.

“O que o Trump está fazendo é aproveitar um país fraco, que não tem o poder de barganha que o Canadá, o México, a Europa e a China têm na questão energética, na questão tecnológica, na questão de volume comercial de fato, a gente é muito mais irrelevante para os americanos. Então, eles estão aproveitando isso, não tem nada de relevante, estratégico”, afirma Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados. “(Está) fazendo todo esse ataque comercial por conta da gente ser mais fraco”, complementou.

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A popularidade de Lula

Outra notícia que chama a atenção do mercado é sobre a popularidade do presidente Lula, que tem a ver também com o governo dos EUA. Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira mostra que o presidente recuperou a popularidade no Sudeste, a região que reúne os quatro estados que por sua vez mais exportam para os Estados Unidos. A medição ocorre após Donald Trump anunciar uma tarifa de 50% para os produtos brasileiros exportadores para os norte-americanos.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do Veja Mercado:

 

 

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