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Por que o mercado voltou a se preocupar com as falas de Haddad

Ministro defendeu a harmonia das políticas monetárias, mas afirmou que a taxa de juros real do Brasil ainda é muito restritiva

Por Kaype Abreu Atualizado em 23 Maio 2024, 17h32 - Publicado em 23 Maio 2024, 11h40
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  • Brasília (DF), 28/12/2023 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista coletiva à imprensa, em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    O mercado financeiro recebeu mal as últimas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Os juros futuros encerram a sessão de quarta-feira com abertura por toda a extensão da curva, embora nesta quinta aliviem um pouco o movimento.

    Em audiência pública na Câmara, o ministro admitiu preocupação com o crescimento do PIB devido à crise do Rio Grande do Sul, mas afirmou que o fiscal brasileiro não é um problema.

    Haddad defendeu a harmonia das políticas monetárias, mas afirmou que a taxa de juros real do Brasil ainda é muito restritiva. “Hoje, nós estamos com uma taxa de juro de 10,5% para uma inflação projetada para o ano de 3,70%. Diminui 10,5% de 3,70%. Veja em que altura está andando o juro real no Brasil. Nós estamos andando num campo muito restritivo de política monetária”, assegurou Haddad, rebatendo a análise de que a inflação esteja desancorada.

    A fala gerou aumento da incerteza nos investidores, que passaram a precificar mais risco, pontuaram analistas.

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    A XP Investimentos ponderou em relatório o contexto global, com a ata da última reunião do Fed mostrando que o banco central americano está disposto a aumentar a taxa de juros nos Estados Unidos se a trajetória da inflação não caminhar para a meta de longo prazo estabelecida. Para o assessor de investimentos e private banker da Quaestor Investimentos, Fabio Galdino, o contexto global já está dado faz algum tempo, enquanto, segundo ele, há um desencontro entre falas de Haddad e o que o governo tem feito.

    Preocupa, de acordo como assessor, a expansão da base arrecadatória sem contrapartida em normais “mais liberais”. Ele também criticou o que vê como prioridade do governo no fiscal em detrimento do monetário.

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