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Poupança deve render menos após queda da Selic nesta quarta

Regra de remuneração de cadernetas muda se a taxa básica de juros ficar abaixo de 8,50%; expectativa é de o Copom reduza a Selic para 8,25%

Por Da redação
5 set 2017, 12h47

As aplicações na poupança devem ter queda nos rendimentos a partir desta quarta-feira, com a esperada redução da Selic.  A mudança acontece porque a remuneração das cadernetas muda quando a taxa básica de juros fica abaixo de 8,50%. A Selic está atualmente em 9,25%, e a estimativa do mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza a taxa a 8,25% na reunião marcada para hoje e amanhã.

Os rendimentos da poupança são compostos por dois fatores: a variação da Taxa Referencial (TR) e mais uma taxa de remuneração adicional. A TR é calculada mês a mês, e a taxa adicional, no caso dos depósitos feitos até 3 de maio de 2012, é de 0,50% ao mês.

Os depósitos feitos após essa data também ganham 0,50% de rendimento se a Selic estiver acima de 8,50%. Mas, se os juros estiverem abaixo desse patamar, as poupanças passam a ser remuneradas por 70% do valor da Selic mais a TR. Essa regra foi criada em 2012 justamente para tornar a poupança menos atrativa em caso de juros baixos. Na época, o governo de Dilma Rousseff também buscava a redução dos juros.

A pedido de VEJA, o professor de Análise de Cenários Econômicos e Macroeconomia dos cursos de MBA da Fipecafi, Silvio Paixão, fez três simulações de quanto uma aplicação de 1.000 reais renderia, em um mês, com a Selic em três níveis diferentes. O cálculo leva em conta o comportamento que as cadernetas teriam segundo os rendimentos observados em agosto.

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