Preço de material escolar varia 260%; veja como economizar
O preço do material escolar sofreu um aumento de 9,25%, de acordo com a comparação de preços de 136 produtos pesquisados em 2017 e agora
Pais com filhos em idade escolar precisam comparar preços em diversos estabelecimentos antes de comprar o material deste ano. Pesquisa realizada pelo Procon-SP encontrou diferenças de até 260% no preço do mesmo produto.
Essa foi a variação encontrada no valor da caneta esferográfica da Faber Castell, vendida por 1,75 reais em uma loja e por 6,30 reais em outra.
A pesquisa comparou os preços de 189 produtos, como apontador, borracha, caderno, canetas esferográfica e hidrográfica, colas em bastão e líquida, de nove estabelecimentos comerciais de São Paulo.
O preço do material escolar sofreu um aumento de 9,25%, de acordo com a comparação de preços de 136 produtos pesquisados em 2017 e agora. Esse índice é maior que a inflação do período – que deve ficar em 2,80%, segundo projeção da Reuters.
Dicas para economizar
Para economizar com a lista de compras, uma das dicas do Procon é verificar se o aluno já possui itens do material do ano passado que podem ser reaproveitados agora, como régua, borracha, tesoura, canetas, lápis de cor, mochila, lancheira e até mesmo cadernos.
Outra recomendação é tentar trocar livros com alunos de outras séries. Pais do Colégio Marista da Glória possuem um grupo no Facebook que facilita a troca de livros e uniformes.
Pais com pouco tempo podem pesquisar livrarias que dão descontos para quem comprar a lista completa do material. No Cambuci, região central de São Paulo, a Papelaria do Mágico vende as listas de materiais dos colégios da região com dois tipos de preço: a mais cara tem produtos da Faber Castell e a mais barata é composta por outras marcas.
As escolas não podem incluir na lista material de uso coletivo e higiene pessoal, como copos, guardanapos e papel higiênico. A proibição foi estipulada pela Lei nº 12.886 de 26/11/2013.