Os preços de 13.000 medicamentos ficam mais caros a partir deste sábado, dia 31. O reajuste anual foi confirmado npela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Os reajustes vão variar de 2,09%, 2,47% e 2,84%, dependendo da concorrência no mercado, sendo o maior índice para produtos com mais fabricantes e versões de medicamentos genéricos. Já o índice menor é destinado a produtos ainda protegidos por patentes, como oncológicos, antivirais e vacinas.
Este é o segundo ano seguido que o reajuste dos medicamentos será baixo, de acordo com a Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo). “A indústria farmacêutica tem conseguido segurar seus preços, apesar do expressivo aumento dos custos de produção nos últimos anos e a tendência deve se repetir em 2018”, afirma Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma.
Os reajustes de preço dos medicamentos têm ficado abaixo da inflação geral. De 2013 a 2017, o IPCA acumulado foi de 36,48% ante 32,51% dos reajustes médios autorizados pelo governo.
“É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias os melhores ofertas dos medicamentos prescritos”, recomenda Mussolini. “Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer.”
Em algumas farmácias e drogarias da cidade, porém, já é possível visualizar banners nas lojas físicas e virtuais com anúncios de aumento de preço dos medicamentos.